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AGRICULTURA

Mandiocultura ainda sente os efeitos da estiagem e preços se mantêm elevados

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

Os longos períodos de estiagem que atingiram o Paraná a partir da segunda metade de 2019 tiveram influência direta sobre os resultados da mandiocultura. Houve redução na área plantada e a produção também caiu, o que garantiu menor oferta à indústria. “Não tem mais mandioca para comprar”, aponta o economista Ático Luiz Ferreira, do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Sem oferta adequada, os preços subiram gradativamente ao longo de 2022 e a tonelada da raiz alcançou a marca de R$ 1.260, conforme cotação diária feita pela equipe da Seab – Núcleo Regional de Paranavaí. Para se ter uma ideia, há pouco mais de um ano, em 3 de dezembro de 2021, custava R$ 696. A variação foi de 73%.

A avaliação de Ferreira é que a valorização da matéria-prima é importante para o produtor rural, que enfrentou a estabilidade do preço da raiz nas safras anteriores, mesmo diante da elevação dos custos na lavoura. “Os preços subiram muito: adubo, equipamentos, tratores, mão de obra.” Outras culturas já haviam se adequado a esse cenário, caso da soja e do milho, diz o economista da Seab.

A tendência é de poucas mudanças, com possibilidade de reduções tímidas nos preços no curto prazo. É o que tem estimulado a ampliação da área plantada e, consequentemente, a previsão é de alta na produção. De acordo com recente boletim da Seab, assinado pelo economista e técnico do Deral Methodio Groxko, a safra 2022-23 no Paraná está estimada em uma área de 135 mil hectares, com quase 3.100 toneladas de mandioca.

A análise agrometeorológica do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) em novembro mostrou que as chuvas espaçadas permitiram o ritmo normal de colheita. “O plantio da nova safra foi concluído e as lavouras apresentaram bom desenvolvimento”, indica o boletim mensal.

Outras culturas – O IDR-PR também avaliou o desempenho de outras culturas importantes para o Noroeste do Estado, por exemplo, a cana-de-açúcar, cujas lavouras tiveram bons resultados. As pastagens igualmente alcançaram condições favoráveis, tanto quanto a fruticultura e as plantações de café.

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