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SOB INVESTIGAÇÃO

Maringá investiga um caso suspeito de hepatite misteriosa

O secretário de Saúde de Maringá, Clóvis Augusto Melo, confirmou que a cidade está investigando um caso suspeito da nova hepatite misteriosa. O assunto foi tratado pelo secretário na Câmara, nesta terça-feira (17). A doença ainda tem origem desconhecida e inflama perigosamente o fígado.

“Essa hepatite misteriosa começou a surgir no ano passado. Normalmente as hepatites são causadas por vírus dos tipos A, B, C, D e E, pode ser uma hepatite medicamentosa, ou por ingestão de álcool. No caso de crianças, a ingestão de álcool dificilmente se comprova. Quando você vê que não há uma hepatite de causa medicamentosa ou de causa viral e você não consegue estabelecer uma outra causa, tem que ser, imediatamente, comunicado ao Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde), para que ele encaminhe para o ministério da saúde, para que se faça o lançamento dos dados”, disse.

O que sabemos sobre a doença?
Segundo a OMS, a hepatite é uma inflamação que atinge o fígado causada por uma variedade de vírus infecciosos (hepatite viral) e agentes não-infecciosos. A infecção pode levar a uma série de problemas de saúde, que podem ser fatais. Os vírus comuns que causam hepatite viral aguda (vírus da hepatite A, B, C, D e E) não foram detectados em nenhum dos casos confirmados até agora, além de sua manifestação súbita e grave em crianças saudáveis ser considerada incomum. Os sintomas dessa hepatite aguda são em sua maioria gastrointestinais e incluem dor abdominal, diarreia, vômitos e aumento dos níveis de enzimas hepáticas, além de icterícia (pele e/ou olhos com cor amarelada) e ausência de febre. Como a origem da doença ainda é desconhecida, o tratamento por enquanto se restringe a aliviar os sintomas, manejar e estabilizar o paciente, se o caso for grave.

Embora a síndrome atinja pacientes de até 16 anos de idade, a maioria dos casos está na faixa de 2 a 5 anos. O quadro das crianças europeias é de infecção aguda e a maior parte delas não havia se vacinado contra o coronavírus, o que descarta a princípio algum tipo de relação entre a doença e a imunização.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), uma forma de prevenção contra a hepatite é seguir as medidas básicas de higiene, que incluem lavar as mãos e cobrir a boca ao tossir ou espirrar. A prática também pode proteger contra a transmissão do adenovírus, um vírus comum que pode causar sintomas respiratórios, vômitos e diarreia. Sua presença foi identificada nas crianças afetadas, mas a ligação entre as duas doenças ainda segue em investigação.

Com informações da Agência Estado

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