Beatriz Cesarini E Demétrio Vecchioli
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS)
Em evento realizado nesta quarta-feira (26) para celebrar o início da contagem regressiva de 366 dias para as Olimpíadas de Paris, o Comitê Olímpico do Brasil apresentou a projeção e estratégia para os Jogos e oficializou a premiação recorde para os medalhistas olímpicos.
Cada campeão olímpico individual levará a quantia de R$ 350 mil, os esportes em grupo (dois a seis atletas) R$ 700 mil para serem divididos e as modalidades coletivas (a partir de sete atletas) ganharão R$ 1,05 milhão em caso de ouro. A premiação é 40% maior à realizada nas Olimpíadas de Tóquio em 2021.
“A premiação é cumulativa em caso de mais de uma medalha e os valores são divididos em provas de grupo ou coletivas. Eu espero que essa premiação seja muito bem usada e torço para que a gente ganhe muitas medalhas”, destacou o presidente do COB, Paulo Wanderley.
Os medalhistas de prata vão ganhar R$ 210 mil (individual), R$ 420 mil (grupo) e R$ 630 mil (coletiva) e os que conquistarem bronze ficarão com R$ 140 mil (individual), R$ 280 mil (grupo) e R$ 420 mil (coletiva).
Com o ciclo olímpico reduzido pela primeira vez na história, o COB acelerou o processo de preparação dos atletas brasileiros. Até o momento, o Time Brasil tem 43 vagas garantidas para Paris-2024 (34 femininas e 9 masculinas).
“É um ciclo muito intenso para todos nós, mas conseguimos ótimos resultados. No ano passado, o Brasil conquistou 23 medalhas em competições mundiais ou equivalentes. É um número maior de medalhas do que conseguimos em Tóquio e isso é um bom prenúncio”, disse Paulo Wanderley.
A entidade também destacou as atividades que vem realizando e as instalações montadas em terras francesas em prol dos atletas brasileiros. No próximo 30 de agosto, por exemplo, o COB fará o primeiro teste na base de apoio de Teahupoo, sede do surfe nos Jogos Olímpicos. O Brasil é um dos únicos a ter uma casa em frente à praia do Taiti, na Polinésia Francesa.