(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:

SAÚDE

Médico e pesquisador do Albert Einstein faz avaliação positiva da Santa Casa de Paranavaí

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

Toda a estrutura de terapia intensiva da Santa Casa de Paranavaí é bem programada e organizada, o que permite oferecer atendimento adequado aos pacientes.

A avaliação é do médico Luciano Cesar Pontes de Azevedo, pesquisador do Hospital Israelita Albert Einstein e professor de Emergências Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), que esteve em Paranavaí quarta e quinta-feira.

No primeiro dia, ele ministrou palestra técnica sobre medicina de urgência e procedimentos adequados para pessoas com infecções graves, pressão alta, desorientação e sespe, assim chamada a infecção generalizada. “São doenças presentes e com mortalidade alta.” Durante o evento destinado a profissionais da área, Azevedo apresentou estratégias para minimizar os riscos à saúde dos pacientes.

Na manhã seguinte, visitou as alas de tratamento intensivo da Santa Casa nas unidades Central e Morumbi. “Gostei bastante do modo como a equipe cuida de tudo.” Em uma comparação com hospitais particulares e de grande porte, Azevedo disse que proporcionalmente a capacidade de Paranavaí é muito boa.

Tudo depende da gestão, pontuou. Mesmo com a defasagem dos valores repassados pelo Governo Federal dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), o segredo é ter comprometimento e compreender que administrar um hospital como a Santa Casa de Paranavaí é factível.

Azevedo concordou que as limitações afetam hospitais filantrópicos de todo o Brasil. A crise financeira tomou proporções alarmantes, principalmente por causa da pandemia de Covid-19. Durante o período mais severo da doença, de 2020 a 2022, os preços de insumos e medicamentos subiram descontroladamente e comprometeram as contas dessas instituições.

Não é possível prever se e quando o problema será contornado. A solução depende de decisões do Governo Federal, da recomposição da tabela SUS e de políticas eficientes de apoio aos hospitais filantrópicos.

Para o médico e pesquisador do Albert Einstein, as mudanças constantes de ministros da Saúde ao longo dos últimos anos foram decisivas para manter a saúde pública estacionada. Na gestão de Jair Bolsonaro foram quatro nomes diferentes: Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich, Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga.

A atual titular da pasta é Nísia Trindade, elogiada por Azevedo pela capacidade técnica, mas sob risco ser substituída por questões políticas. Os partidos do chamado “centrão” pressionam o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva: querem assumir o Ministério da Saúde em troca de garantir governabilidade a Lula.

Parceria – Ontem, o médico Bruno Leal, chefe da UTI da Santa Casa de Paranavaí, anunciou uma parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein. Trata-se de um projeto de telemedicina que garante acompanhamento compartilhado dos pacientes em terapia intensiva.

Os profissionais de Paranavaí informarão o quadro de saúde de cada pessoa internada e discutirão com a equipe do Albert Einstein as possibilidades de tratamento.

O Telescope começará em agosto e se estenderá por dois anos. Será a segunda edição do projeto na Santa Casa de Paranavaí. A primeira, disse Leal, garantiu resultados positivos nas terapias intensivas.

Entrevista coletiva – Após visitar as alas de terapia intensiva da Santa Casa de Paranavaí, o médico e pesquisador do Albert Einstein concedeu entrevista coletiva à imprensa. Acompanharam: o diretor-geral da Santa Casa, Héracles Alencar Arrais, o presidente Renato Pltaz Guimarães e Bruno Leal.

Compartilhe: