A lua se derrete,
Num jogo frio;
Da Terra ao paraíso,
Até as profundezas,
Nas entranhas do inciso.
Metamorfose das águas,
Saraivada no motor central,
Aquecendo as mágoas.
As nuvens em espiral,
Circulam a montanha,
Que se achava no topo;
Ninho vermelho,
Necessidade num sopro.
Elemento em transe,
Procura sanar;
O que tudo franze.
Calamidades não é o fim…