DA UOL/FOLHAPRESS
Piloto da Haas na Fórmula 1, Mick Schumacher admitiu que foi “muito difícil” assistir ao documentário sobre seu pai, o heptacampeão mundial Michael Schumacher, lançado em setembro deste ano pela Netflix.
Ao “Frankfurter Allgemeine”, o jovem piloto destacou o foco no “lado humano” de seu pai, e que isto tornou difícil ver o filme. O documentário, que teve apoio da família, conta com depoimento de Mick, assim como de Corina (esposa) e Rolf (pai).
“Se concentraram em mostrar o lado humano do meu pai, além de suas conquistas. Acredito que é muito bom, mas, ao mesmo tempo, é muito difícil vê-lo. Isso demonstra quanto sentimento há neste filme, e quanta emoções evoca”, comentou Mick.
O filho do heptacampeão mundial encerrou este ano sua primeira temporada na Fórmula 1, e não foge das comparações com o pai. Mick, porém, prefere ele mesmo buscar semelhanças com Michael.
“Não costumo de comparar com os demais. Mas, sim, busco comparações com o meu pai. Me disseram que somos muito parecidos”, disse Mick, que completou.
“Tenho máximo respeito ao que meu pai conquistou, todo o seu trabalho duro para conquistar suas vitórias e títulos. A energia e força que ensinou, sua concentração, sempre dando 100% no trabalho, me impressiona. Creio que tenho algo disso também”.
Na próxima temporada, Mick Schumacher será piloto reserva da Ferrari em metade das corridas. O filho do heptacampeão será a opção da escuderia em circuitos que tiverem datas conflitantes com as corridas de Antonio Giovinazzi na Fórmula E.