O nível do Rio Paraná, na Região Noroeste do Estado, chegou ao seu maior nível desde o ano passado batendo quase 6 metros de altura. A capacidade normal é de aproximadamente 1,5 metro. Os ribeirinhos de Querência do Norte precisaram ser retirados das casas pela Defesa Civil. O Órgão alerta para novas cheias em decorrência das fortes chuvas que ocorreram na noite desta terça-feira, dia 28.
De acordo com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o nível anterior do rio foi a 5,20 metros. No dia 18 de fevereiro, a Defesa Civil alertou moradores próximos do rio por conta da alta elevação do nível da água.
Segundo a Prefeitura da cidade, algumas pessoas perderam plantações e animais. Conforme a Defesa Civil, são 36 ilhas com cerca de 50 moradores que ficam no perímetro de Querência do Norte. Sete moradores foram retirados das áreas de risco e realocados.
O órgão informou que a água subiu por causa da abertura das comportas de usinas de São Paulo e Mato Grosso do Sul para que os reservatórios não transbordassem. Além das fortes chuvas registradas na Região Centro-Oeste do País. A Defesa Civil alertou que o nível do rio pode subir ainda mais nos próximos dias.
Prainhas desaparecem – O fenômeno fez com que prainhas da região desaparecessem. Em Porto Rico, também no Noroeste, parte da calçada da orla foi destruída pela enchente. O mirante de cerca de 30 metros de extensão foi danificado por causa das cheias. A Prefeitura interditou os dois locais, pois apresentam risco de desabamento.
A prainha de Porto São José, perto de Porto Rico, também foi tomada pela água. A orientação do Corpo de Bombeiros é redobrar a atenção ao tomar banho no local.
Veja orientação abaixo. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO), as cheias são necessárias para o equilíbrio da fauna e flora e contribuem para a reprodução dos peixes.
Cuidados – O Corpo de Bombeiros alerta para redobrar os cuidados ao entrar na água, pois com a vazão acima do normal, a correnteza fica mais forte e pode causar acidentes. Segundo a corporação, os banhistas não são barrados nos locais, mas é preciso respeitar a sinalização. Os socorristas informaram ainda que se o nível do rio subir mais, não será possível manter os postos de guarda-vidas nos locais.
(Fonte: Agência Estadual de Notícias)