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JARDIM MORUMBI

Moradores e comerciantes avaliam reflexos da duplicação da Avenida Guaporé

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

O tráfego na Avenida Guaporé, em Paranavaí, está liberado há 11 dias. Foram quase dois anos desde a assinatura do contrato com a empresa responsável pelas obras de duplicação da via, em 24 de setembro de 2021. O investimento ultrapassou a marca de R$ 2,4 milhões.

Para além dos 22 meses, moradores e comerciantes do Jardim Morumbi esperaram pela readequação da Avenida Guaporé durante anos.

Antes o trânsito se afunilava em pistas únicas, uma em cada sentido, e as condições do asfalto comprometiam a segurança de motoristas, motociclistas e ciclistas. As calçadas também não ofereciam conforto para os pedestres.

“Agora ficou muito bom”, disse o balconista Daniel Rodrigo da Silva. “Deu para perceber que a entrada do Morumbi está de cara nova. Isso vai valorizar nosso bairro.”

A avaliação do açougueiro Luiz Antônio Pereira também foi positiva. “Melhorou bastante.” Ele contou que quando a Avenida Guaporé ficou interditada para as obras, o número de consumidores caiu. A reabertura da via trouxe a clientela de volta.

Em uma escala de 0 a 10, o aposentado Benedito Ramiro daria nota 9 para a readequação da Avenida Guaporé. “Está bem melhor do que era antes, agradou os moradores.” Na opinião dele, o que causa incômodo e impede a pontuação máxima são os dois trechos de mão única para entrar e sair do Jardim Morumbi. “Dificulta fazer o retorno. Precisa dar uma volta grande.”

O empresário Marcos Cesar de Oliveira não ficou satisfeito. Identificou ondulações no asfalto e reclamou: “Pagaram um preço alto e já tem defeitos. A ideia da duplicação é ótima, mas a execução não foi boa. Depois vão ter que refazer e gastar dinheiro de novo”.

O lado positivo apontado por Oliveira é que o novo formato da via permite desafogar o trânsito na Avenida Gabriel Esperidião, que também dá acesso ao Jardim Morumbi. A volta do funcionamento da Avenida Guaporé dá mais segurança, especialmente nos horários de maior fluxo de veículos.

Além de toda a infraestrutura de galerias, pavimentação e calçamento, as obras da Avenida Guaporé incluíram a implantação de uma ciclofaixa no eixo central da pista e a sinalização – horizontal e vertical – em toda a extensão da via.

Velocidade – As placas afixadas nos dois sentidos da avenida indicam o limite de velocidade, 40 quilômetros por hora. Mas nem todos os condutores de veículos trafegam dentro do que é permitido. O balconista Daniel Rodrigo da Silva disse que é comum ver pessoas dirigindo acima dessa marca. “O que precisa é obedecer.”

Esta semana o Diário do Noroeste conversou com o secretário municipal de Proteção à Vida, Patrimônio Público e Trânsito, Airton de Melo Gonçalves. Ele disse que as boas condições da via e as baixadas, em ambos os sentidos, favorecem o tráfego em alta velocidade, por isso mesmo a Prefeitura de Paranavaí deverá instalar radares para multar quem exceder o limite.

Rio Grande do Sul – Também está em andamento o prolongamento da Rua Rio Grande do Sul, ligando a região do Jardim Oásis à área central de Paranavaí. A via dará acesso ao Centro Cívico, que reunirá as sedes administrativas da prefeitura e da Câmara de Vereadores, além de outros órgãos e entidades públicos.

A obra avançou além do prazo previsto no contrato, março de 2023. Segundo a Secretaria de Infraestrutura, o aditivo de prazo foi necessário em razão das paralisações durante o período de fortes chuvas – entre o fim do ano passado e o início deste. Até a última mediação, em julho, tinham sido concluídos 65,68% da obra.

A estimativa do município é que até o fim do ano a obra seja entregue, mas isso pode variar caso haja um período de chuva extenso e que atrapalhe o cronograma.

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