És tu que…
No bailar as curvas
Deixa olhos sedentos
Menestrel irrequieto
Que se faz embotado
Cérebro inquieto
És tu que…
Se achando invisível
Seduz a alma
Relíquia inesquecível
Deixando marcas
No ser perecível
És tu que…
Faz chorar na chuva
Porque águas são iguais
Só quem bebe se embriaga
Navegando no veneno
Barco ébrio que naufraga
És tu que…
Alijando sua imagem
Não percebe o olhar
Escorrendo águas salgadas
No desejo de amar
Vai seguindo suas pegadas
A chuva e a lágrima
Podem andar juntas
Se perdem na semelhança
Fluido de amor
Ora doce, ora salgada
E segue o glamour!
OSIASTE TERTULIANO DE BRITO
25/09/2024
Loanda – Paraná
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