As mulheres que estão na menopausa roncam mais. Pelo menos é o que aponta um levantamento feito em 2019 pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo). Segundo o estudo, 40% das pessoas que roncam são mulheres e o problema aumenta depois da menopausa. Isso pode gerar um clima desagradável entre o casal e até insuportável.
Se você acha que é exagero, se engana. Estudos de monitoramento de sono realizados no Brasil revelam que já foram registrados roncos de até 80 decibéis, o que equivale a um barulho semelhante ao de um aspirador de pó grande, ou de um despertador a uma distância de 60 centímetros!
Entre os fatores de ronco e também apneia do sono estão excesso de peso, tabagismo, consumo de álcool e uso de medicamentos.
A redução de alguns hormônios, como progesterona e estrogênio na menopausa, deixa os músculos da garganta mais flácidos, por isso o risco de roncar aumenta.
A menopausa está ligada ainda a outros distúrbios do sono como Apneia obstrutiva, que é a pausa respiratória enquanto a pessoa dorme, também provocada pelo enfraquecimento dos músculos ao redor da garganta.
Como tratar?
Primeiramente, a pessoa que está sofrendo com esses problemas deve procurar um médico para saber a real causa. Hoje em dia, existem vários aparelhos que tratam e cuidam dos músculos do pescoço, o que ajuda e muito no ronco e na apneia.
Independentemente do tratamento, a pessoa precisa ter em mente que o bom resultado está diretamente ligado a uma rotina saudável,
Isso inclui exercícios físicos, uma boa alimentação, diminuição do álcool ou tabaco e adequar a posição de dormir.
O estudo ainda aponta que a apneia do sono aumenta muito o risco de desenvolver doenças como hipertensão arterial, diabetes e arritmia cardíaca.