A Prefeitura de Loanda retomou recentemente obras no emissário Água da Mina, local de constantes problemas há anos no município. Inclusive diversas obras foram realizadas no local em anos anteriores. “Estamos com um problema grave no emissário. Por causa das fortes chuvas que tivemos no início do nosso mandato, na época, perdemos tudo que foi realizado nessa obra. Corremos atrás constantemente de um novo projeto para suprir a necessidade e corrigir o problema em definitivo. E agora conseguimos e o projeto foi realizado pelo Governo paranaense, através de uma parceria entre o Estado e a Itaipu Binacional. Acreditamos que no início de 2023 serão iniciadas as obras de construção do nosso novo emissário Água da Mina”, declarou o prefeito de Loanda Zé Maria.
Enquanto esse novo projeto não começa a Prefeitura está realizando ações emergenciais para conter a grande erosão do local.
“Infelizmente a situação de hoje da erosão é preocupante, pois está se agravando muito, e para conter o avanço dessa erosão, estamos realizando uma obra alternativa, provisória e emergencial. Acreditamos que com essa obra emergencial vamos conter temporariamente o problema, até que sejam liberados os recursos para realização da obra definitiva. Agradecemos ao deputado estadual Luiz Claudio Romanelli e ao deputado federal Toninho Wandscheer, por todo apoio em nossas demandas. Agradecemos também ao governador Ratinho Junior pelo projeto e a viabilização dos recursos via Itaipu Binacional. Pedimos o apoio e compreensão de todos nessas questões emergenciais, pois são situações que saem do nosso controle e do nosso planejamento”, finalizou o prefeito.
Há 15 anos, sugeri a plantação de mudas de bambu no leito da voçoroca que nasce no Tigre e avança até a divisa urbana de Loanda. Expliquei que as mudas deveriam ser assentadas em sentido transversal numa distância de 6 a 8 metros entre ruas. Seguinte: O bambú não tem raiz pivotante. O seu sistema radicular é monocotiledôneo formado por incontáveis raizes e radicelas que crescem formando verdadeira cabeleira. Conforme o volume das chuvas, os canteiros dos bambus cresceriam e estancariam a voçoroca. Nivelado o terreno, os proprietários seriam contemplados com os bambuzais, dos quais pouca gente sabe a importância deles tanto ambiental como comercial. Mas os governos não atentam para alternativas naturais porque baratas. Preferem obras de engenharia, uso de cimento, muita mão de obra, e a gente sabe porquê…