A jovem mãe adentrou o consultório médico, levando nos braços seu lindo bebê.
Iniciada a consulta, ela desabafou, ansiosa: Preciso que me ajude a resolver um problema grave. Meu filho tem pouco mais de um ano e estou grávida novamente!
Não desejo ter outro filho agora. Pretendo dar um espaço maior entre um e outro. Quero interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda.
O médico a olhou atentamente, como a buscar inspiração para a solução do caso.
Depois lhe disse: Se, eventualmente, eu propusesse que, para a senhora não ficar com dois bebês, de idades tão próximas, matássemos o bebê que já tem, o que me diria?
Eu posso lhe dizer que, dessa forma, a senhora não correria risco algum.
A mulher ficou horrorizada.
Não, doutor! Matar uma criança é crime! É infanticídio!
O médico, consciente do seu dever, falou longamente, mostrando que não havia diferença entre matar a criança nascida ou a que estava para nascer.
Ambos têm o mesmo direito à vida. E o crime seria idêntico.
* * *
Um dos mandamentos do Decálogo, recebido por Moisés, no monte Sinai, estabelece: Não matarás.
O direito à vida é uma lei divina. Infelizmente, criamos leis que permitem esse tipo de crime.
Um deles, o abortamento.
Embora grande parte da Humanidade se diga espiritualista, ainda comete esse crime bárbaro contra um ser indefeso.
Salvo os casos em que se deve optar pelo abortamento para salvar a vida da mãe, os demais serão crimes contabilizados na economia moral dos responsáveis.
Dispomos de muitos meios de programarmos o nascimento dos filhos, sem precisar lançar mão de qualquer crime.
E se a gravidez advier, sempre se poderá optar pelo nascimento e oferecer o bebê para adoção.
O abortamento não é compatível com a civilização. Ao menos, com uma civilização de maioria espiritualista, que admite a existência da alma.
Mesmo porque o Espírito, que tem sua vida ceifada no ventre materno, não será extinto com a eliminação do seu corpinho em formação.
Se for um Espírito elevado, perdoará os envolvidos. Poderá até fazer nova tentativa, no sentido de retornar aos braços de quem ama.
Se for um Espírito infeliz, poderá revoltar-se e perseguir os responsáveis em busca de vingança.
Por tudo isso, vale a pena termos em mente este mandamento divino: Não matarás!
Se, por desventura, tenhamos cometido um ato dessa natureza, lembremos que Deus é Amor e Misericórdia. Ele somente deseja a eliminação da impiedade e do mal.
Então, sempre podemos acolher alguém em nosso lar, ou oferecer nosso tempo, nossos cuidados, em algum trabalho voluntário, pela vida de outros.
As oportunidades de refazimento, de compensação se apresentam de muitas formas.
Podemos colaborar direta ou indiretamente, como nos seja possível.
O importante é que tenhamos em mente que devemos lutar pela vida dos nossos semelhantes, sejam eles os que já habitam este planeta ou aqueles que estão se ensaiando para o renascimento.
Seja a nossa mensagem a da preservação da vida. Matar, nunca.
Redação do Momento Espírita, com descrição de fato.
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