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NOROESTE DO PARANÁ

Prefeitos da região e Sesa debatem funcionamento da unidade hospitalar no Jardim Morumbi, em Paranavaí

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

Na manhã de sexta-feira (20), prefeitos do Noroeste do Paraná conversaram com integrantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para apresentar demandas e iniciar as tratativas sobre o funcionamento do hospital do Jardim Morumbi, em Paranavaí. A nova estrutura terá leitos exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) e atenderá pacientes de toda a região.

A Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense (Amunpar), o Consórcio Intermunicipal de Saúde (CIS/Amunpar) e a Sesa não se manifestaram e deverão esperar até que novos encontros sejam realizados e a discussão avance.

Enquanto as decisões não são tomadas, a proposta oficial é que a Santa Casa de Paranavaí gerencie o novo hospital, mas, conforme apurou o Diário do Noroeste, há certa insatisfação à gestão atual, principalmente pela disponibilidade reduzida de leitos para o SUS – atualmente são 128. Com a Unidade Morumbi, serão mais 108, ampliando a capacidade de atendimento à população da região, estimada em quase 300 mil habitantes.

No início do mês, o governador Carlos Massa Ratinho Junior e o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, estiveram em Paranavaí e visitaram o prédio onde funcionará o hospital. Na ocasião, garantiram que os atendimentos teriam início até dezembro deste ano.

O prédio foi inaugurado em dezembro de 2018. Naquele ano, o Governo do Estado autorizou o repasse de R$ 20 milhões para a compra de equipamentos. As aquisições foram feitas, mas os trâmites burocráticos atrasaram o início das atividades e o primeiro setor médico só começou a funcionar em janeiro de 2021, o Centro Macrorregional de Oftalmologia.

Santa Casa – Entidade filantrópica, portanto sem fins lucrativos, a Santa Casa depende de repasses do poder público e dos atendimentos a pacientes conveniados e particulares para manter o caixa. Atravessa dificuldades financeiras desde o início da pandemia de Covid-19, com a elevação de preços de insumos e maior taxa de internação. As cirurgias eletivas também foram suspensas, o que desequilibrou o caixa.

O DN entrou em contato com a Santa Casa para saber sobre a reunião desta sexta-feira, mas foi informado que não houve qualquer comunicado oficial por parte das entidades envolvidas no encontro.

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