REINALDO SILVA
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Uma nova etapa de pavimentação da Estrada Cristo Rei, em Paranavaí, está em andamento. O trecho tem 4,3 quilômetros, a partir do encontro com a BR-376, e a expectativa é de que as obras se estendam pelo prazo de seis a oito meses.
De acordo com o engenheiro José Maria Fernandes, proprietário da empresa executora, a Construtora Monte Cristo, por enquanto a equipe trabalha na limpeza e na terraplanagem. O cronograma prevê que a base de solo-cimento esteja pronta até 5 de março; em seguida será feito o revestimento.
O investimento é superior a R$ 7 milhões, recurso proveniente da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seil), a partir do convênio com a Prefeitura de Paranavaí, por intermédio do deputado federal Tião Medeiros, e contrapartida financeira dos cofres municipais.
A pavimentação será em blocos sextavados de concreto, parte de uma ação voltada para a melhoria das estradas rurais. No caso da Cristo Rei, outros 5,2 quilômetros estão sendo executados no sentido Rio Paranapanema, com início na PR-557.
O secretário municipal de Agricultura, Tarcísio Barbosa, informou que a Prefeitura de Paranavaí também já dispõe da verba necessária para outros 5,2 quilômetros, no trecho que começa na Agroceres e segue em direção ao Rio Paranapanema. A Diretoria de Compras elabora o edital de licitação.
A Agroceres é uma empresa voltada para o melhoramento genético de suínos, que instalou em Paranavaí o maior núcleo do segmento da América Latina. A inauguração foi no dia 10 de março de 2023.
Ainda conforme o secretário de Agricultura, a Administração Municipal aguarda a liberação de recursos do Governo Federal para pavimentar mais 6 quilômetros da Estrada Cristo Rei.
Barbosa calculou que até o final de 2024, os investimentos em blocos sextavados chegarão à casa dos R$ 35 milhões – recursos dos governos Federal e Estadual e contrapartidas do Município.
Essa nova etapa de pavimentação da Estrada Cristo Rei, no trecho de 4,3 quilômetros, começou no dia 1º de fevereiro deste ano, depois do prazo estipulado, em dezembro de 2023. O atraso, explicou o engenheiro José Maria Fernandes, foi devido às condições climáticas: chuvas fortes e constantes como as que atingiram Paranavaí comprometem o andamento das obras.
O limite de oito meses estipulado pela construtora Monte Cristo também dependerá das condições climáticas.