REINALDO SILVA
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Um novo processo de licitação definirá a empresa responsável por substituir o calçamento da Praça dos Pioneiros, em Paranavaí. A informação é assinada pelo secretário municipal de Proteção à Vida, Patrimônio Público e Trânsito, Airton de Melo Gonçalves, em resposta aos questionamentos do vereador Delcides Pomin Junior.
Na Indicação 175/2023, o parlamentar sugere estudar a possibilidade de retirar o modelo atual de calçada – construída com petit-pavé – e utilizar outro material, o pavimento intertravado, também chamado de paver.
Pomin Junior justifica a proposição afirmando que a Praça dos Pioneiros é um local de encontro, um espaço de lazer, um ambiente que permite criar memórias. É também ponto de práticas esportivas, por exemplo, caminhada.
Na avaliação do vereador, a substituição das calçadas trará benefícios consideráveis. Cita cinco aspectos: acessibilidade, segurança, preservação do patrimônio urbano, sustentabilidade e valorização da praça.
Pomin Junior explica cada item.
No caso da acessibilidade, a superfície será uniforme e antiderrapante.
Em relação à segurança, os pavers dão mais estabilidade e reduzem risco de quedas, especialmente nos dias de chuva.
Quanto ao patrimônio público, o vereador argumenta que a troca dos pisos manterá a estética e o caráter histórico.
No tópico “sustentabilidade”, informa que a permeabilidade auxilia no manejo das águas pluviais.
Sobre a valorização, Pomin Junior diz que a melhoria da infraestrutura atrairá mais frequentadores.
Resposta – Em ofício encaminhado à Câmara de Vereadores e apresentado na reunião de segunda-feira (18), o secretário municipal de Proteção à Vida, Patrimônio Público e Trânsito afirma que a Prefeitura de Paranavaí realizou dois processos de licitação a fim de contratar empresas para substituir o calçamento existente na Praça dos Pioneiros.
Nenhuma das tentativas teve sucesso, ou seja, não houve empresa interessada em executar a obra. Quando isso acontece, chama-se o resultado de licitação deserta.
De acordo com Airton de Melo Gonçalves, a equipe técnica fará a adequação dos documentos às novas exigências legais, pois os procedimentos anteriores foram realizados com base na antiga lei de licitação. Não há previsão de prazo para a conclusão.