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Mesa Diretora da Abraccce teve reunião essa semana em sua sede
Foto: Ediglei Feitosa
Mesa Diretora da Abraccce teve reunião essa semana em sua sede Foto: Ediglei Feitosa

GUILHERME AMORIM

Novo presidente da Abraccce cita aumento da burocracia para obter ajuda a pessoas doentes

O presidente Guilherme Amorim Silveira falou sobre as preocupações durante a reunião da Mesa Diretora na última segunda-feira

“Em que pese o Judiciário ter dificultado o acesso, a Abraccce jamais deixará de atender a população desamparada. O que não pode é a pessoa doente ficar sem acesso à saúde, a doença não espera e a Abraccce também não espera”.

A frase é de Guilherme Amorim Silveira, que substituiu Waldur Trentini na presidência da Abraccce (Associação Brasileira de Apoio e Defesa da Cidadania, do Contribuinte e do Consumidor), com sede em Paranavaí.  Ele assumiu o cargo no mês de dezembro.

Durante reunião com a Mesa Diretora (dia 13/01/2025), Amorim falou do assunto. “Tem ocorrido muita burocracia para conseguir diagnóstico médico, isso tem impactado na hora de juntar a documentação no processo”, diz, destacando também as novas exigências do Poder judiciário.

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Para Amorim, a doença não espera, por isso quer otimizar os processos. Vai solicitar informações para entender o que está ocorrendo na saúde e buscar providências.

Pretende, na Secretaria de Saúde, saber quantos exames de ultrassom, por exemplo, a Prefeitura oferta.

Desta maneira espera reduzir demandas que recebe na Abraccce quando a pessoa não é atendida pela municipalidade.

“Se já existe oferta de exames, porque não disponibilizam para a população. A gente identificou uma alta demanda pela judicialização e a baixa resolutividade administrativa”, disse.

A demora em conseguir documentação, diagnóstico médico incompleto, aliado ao fato de profissionais se recusarem a fornecer a documentação, torna todo o processo de atendimento muito burocrático.

“O doente não pode esperar”, reitera Guilherme Amorim, que perdeu um parente por negligência médica. Foi isso que o levou a ajudar pessoas a encontrarem os caminhos e obter atendimento médico em especialidades, além de remédios não disponibilizados pelo setor público, do mais barato ao mais caro.

Como a ideia da Abraccce não é judicializar toda demanda que recebe, o novo presidente pede um Executivo mais rápido na área da saúde.

Também o judiciário se tornou mais rigoroso em acolher a demanda da população. E o desafio maior da Abraccce, na justiça, é a inversão do ônus da prova, é o conjunto probatório.

Antes, o Estado tinha de provar que o remédio solicitado não tinha efeito, agora, a parte autora tem de provar que o remédio funciona, o que prejudica o trabalho da Abraccce.

Guilherme Amorim diz ter bastante desafios pela frente. “A equipe da Abraccce é compacta, mas temos buscado fazer nosso melhor para dar atendimento a quem procura nossos serviços”.

ATENDIMENTOS – Hoje a Abraccce tem 35 processos a serem protocolados; mais de 100 processos ativos no judiciário estadual; mais 15 processos ativos no judiciário federal.

A Abraccce se tornou uma instituição respeitada na sociedade, e necessária para os pedidos de socorros pelas pessoas enfermas.

“A Abraccce jamais deixará de atender a população desamparada. O que não pode é a pessoa doente ficar sem acesso”, conclui Guilherme Amorim.

MESA DIRETORIA – Participaram da reunião da Mesa Diretora:

Guilherme Amorim Silveira; Waldur Trentini; Elisangela Dias Bintencourt; Felipe Toshimitsu Heggler; Ana Paula da Paixão;

Tatiana Araújo Santos de Souza.

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