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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

O diferencial competitivo para as indústrias brasileiras

O Brasil estabeleceu metas ambiciosas para aumentar sua eficiência energética até 2030

Responsável por 32,3% do consumo total de energia do país e 37,3% do consumo de energia elétrica, o setor industrial tem enfrentado a necessidade de equilibrar o crescimento econômico à sustentabilidade ambiental. Considerando isso, a eficiência energética surge como uma solução central para esse desafio, principalmente nas indústrias.

Embora o Brasil venha adotando medidas para reduzir o desperdício e otimizar o uso de energia desde a crise do petróleo nos anos 1970, promover um uso mais racional e econômico dos recursos energéticos dentro das indústrias brasileiras é imprescindível para ajudar a reduzir gastos operacionais, emissões de CO₂ e estar alinhado com os compromissos globais de descarbonização, sendo uma estratégia essencial para mitigar as mudanças climáticas.

Panorama atual

A trajetória da eficiência energética no Brasil começou de forma mais estruturada em 1981, com o lançamento do Programa Conserve. Desde então, surgiram programas importantes como o Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e o Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), ambos voltados para reduzir o consumo de energia e promover a conservação, especialmente na indústria.

De acordo com uma pesquisa da CNI, as instalações industriais brasileiras possuem, em média, 14 anos de idade. Anualmente, esses equipamentos e maquinários consomem aproximadamente R$ 90 bilhões em eletricidade e combustíveis. Por isso, a implementação de medidas de eficiência energética é considerada a estratégia mais eficaz para reduzir custos com energia, além de ser uma solução acessível para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). No entanto, devido à falta de conhecimento, muitas empresas deixam de adotar essas práticas, perdendo a chance de obter benefícios como maior competitividade e produtividade.

Além disso, a falta de regulamentações mais rigorosas para a eficiência energética em indústrias e edificações compromete o avanço em larga escala. Setores como o alimentício, por exemplo, têm visto um aumento substancial no consumo energético nos últimos anos.

Metas de eficiência energética

O Brasil estabeleceu metas ambiciosas para aumentar sua eficiência energética até 2030, alinhando-se com compromissos internacionais, como o Acordo de Paris. Entre os principais objetivos estão a redução de 10% no consumo de energia elétrica até 2030, conforme estipulado pelo Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEE), e a redução das emissões de gases de efeito estufa em 43% até o mesmo ano.

Impactos ambientais e benefícios econômicos

O aumento da eficiência energética não beneficia apenas o setor industrial em termos de economia de custos, mas também traz impactos ambientais significativos. Um dos principais resultados é a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), uma vez que o uso mais eficiente de energia diminui a demanda por eletricidade gerada a partir de fontes fósseis, como petróleo e carvão.

Além disso, a melhoria na qualidade do ar é outro efeito positivo. Com a diminuição da queima de combustíveis fósseis, há uma redução significativa na emissão de poluentes, contribuindo para uma melhor qualidade de vida nas grandes cidades e ajudando a mitigar problemas de saúde relacionados à poluição do ar.

A eficiência energética também conserva os recursos naturais, uma vez que otimiza o uso de energia e diminui a pressão sobre fontes renováveis e não renováveis. Isso é particularmente relevante no Brasil, que possui uma vasta biodiversidade e recursos naturais, os quais são essenciais para a economia do país.

Outro benefício significativo é o atraso ou eliminação da necessidade de construção de novas usinas geradoras de energia.

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