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PHD

O Esporte brasileiro evoluiu?

As mídias estão anunciando o recorde de medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos de Santiago 2023 com uma marca de conquistas nunca alcançada em todas as edições dos Jogos Pan-Americanos. A delegação brasileira alcançou um número expressivo de medalhas e terminou em segundo lugar, atrás apenas dos Estados Unidos, totalizou 205, sendo 66 de ouro, 73 de prata e 66 de bronze.

Entretanto, devemos ponderar que o resultado, apesar de recorde, não expressa nossa capacidade olímpica, como já citamos aos caros leitores; os USA e Canadá não enviaram suas equipes titulares para os Jogos, sempre o fazem minimizando a importância deste evento, pois preferem dar experiência às equipes mais jovens.

A nossa ponderação, sem querer ser o arauto do quanto pior melhor, passa por diversos fatores, tais como iremos elencar a seguir:

  1. Temos um Ministério do Esporte que sempre foi tratado como moeda de troca para partidos da base de governo.
  2. Os ministros nomeados sempre foram medalhões do esporte, tais como Pelé, Zico, e recentemente a jogadora Ana Moser, cuja ONG passou por várias contestações em São Paulo.
  3. As políticas esportivas desenvolvidas pelo Ministério deixam a desejar quanto ao investimento na base, porque apesar de serem destinados milhões das loterias, aos macros eventos; o esporte escolar, a base, mingua sem recursos. Em nosso entendimento ela deveria ser trabalhada nas escolas, nas academias e nos clubes – estes, em sua grande maioria, estão falidos (exceto os de futebol), não recebem quase nada do erário, nenhum centavo para detectar e desenvolver os talentos esportivos. Ainda que, ultimamente, nossas gloriosas forças armadas investiram em atletas olímpicos, seguindo um modelo estrangeiro, em voga há tempos na Europa, o qual foi recentemente adotado por aqui também.

Nossos atletas, de modalidades como o Tênis, a Esgrima, a Equitação, a Canoagem, a Vela, e o Boxe, para citar alguns, padecem com a falta de investimento.

O Esporte não quer esmolas somente em época de mega eventos, ele demanda uma estrutura permanente para competir de igual para igual em todas as modalidades, porque, e como pudemos observar, atletas talentosos, o Brasil tem de sobra; a lição dada pelo Judô e pela Ginástica Artística são exemplos disso. Nosso Tênis não deveria ter parado no Guga, porque sempre apresenta novos talentos, tais como a nossa Beatriz Haddad Maia, que finalizará o ano, no dificílimo décimo primeiro (11°) lugar, no ranking da Women’s Tennis Association; a WTA.

Como poderíamos resolver essa defasagem da descoberta e do desenvolvimento do talento esportivo? A pergunta do milhão.

A resposta é simples, basta haver políticas esportivas para o desenvolvimento do esporte de base, com professores e técnicos qualificados, com equipes multidisciplinares, e utilizar os equipamentos públicos já existentes, e construídos com verba pública, e claro destinando recursos das loterias e apostas online para esse fim, pois esporte de alto rendimento necessita muito dinheiro.

Afinal, já deixamos de ser o país do futebol há tempos, hoje somos o da Ginástica Artística, o do Skate, o do Surfe, o do Judô, o do Atletismo, o da Canoagem, e também poderemos ser, o do Tênis, o da Esgrima, o da Vela, o do Badminton, o da Equitação, o do Hóquei sobre a grama, o do Karatê, o do Tae Kow Do, o do Baseball, e o de tantos outros.

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