*Alvacir Lopes e Chico Ramos
Meu grito no escuro dessa noite se perdeu
Depois do seu adeus
Os olhos se nublaram, o caminho escureceu
E no peito meu
A dor de uma saudade, coração pela metade
E dos olhos seus
A imagem em minha mente, como se aqui presentes
Orvalhando os meus
Eu te fiz propostas contornei situações
Com medo que eu acabasse assim
Triste magoado, coração dilacerado
Sozinho machucado, no fim
Volta pra mim vem me tirar desse escuro
E quem sabe no futuro você venha a me amar
Pois sem você, não me vejo não consigo
Não existo, eu não vivo, fiquei sem chão pra caminhar
Volta pra mim eu te prometo minha vida
Vou encontrar uma saída, que possa te fazer feliz
Não me deixe assim jogado, triste magoado
Sozinho machucado, no fim
Doce delírio
Alvacir Lopes e Chico Ramos
Melhor não saber, que quando estou você
Me falta o juízo
Procuro até me conter
Pra ninguém perceber, e sei que preciso
Tentar me dominar, tentar resistir
A esse jeito de fera
Mas o veneno e letal
É nocaute é final, vou pra lona e já era
És o delírio sedução na minha noite
Chama presente que clareia minha estrada
Fogo de amor que me aquece ao fim da tarde
E me incendeia até o fim da madrugada
Da tua pele exala o mais doce perfume
Na solidão e só o teu nome que eu chamo
E no meu sonho ainda sonho que te quero
Ao despertar só sei dizer que te amo
Penso que sem você, a vida não deve ter
Graça ou sentido
Sou um barco sem mar
Um jardim sem luar, um homem vencido
Ter você é poder, começar a querer
A dominar meu cansaço
Te convidar pra viver
Depois morrer de prazer, e de amor nos teus braços
Doce delírio que incendeia…
Chico Ramos é jornalista, integrante da Academia de L