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CINEMA

O poder feminino por trás das câmeras: seis diretoras que merecem ser conhecidas

No Dia Internacional da Mulher, celebramos a força e o talento de cineastas que marcam a história do cinema com filmes que valem a pena serem vistos

Cibele Chacon

Da Redação

A indústria cinematográfica sempre foi dominada por homens, tanto atrás das câmeras quanto nas decisões de grande impacto. Durante décadas, as mulheres foram relegadas a papéis secundários na direção e na produção de filmes, enfrentando barreiras invisíveis que limitavam suas oportunidades e reconhecimento. Mesmo com avanços e conquistas, o cinema feito por mulheres ainda é exceção e está longe de se tornar regra. Ainda são poucos os nomes femininos que conseguem furar essa bolha e ocupar espaços de prestígio na sétima arte, principalmente em grandes produções e premiações.

Mas algumas cineastas desafiaram essa estrutura desigual e conquistaram espaço, trazendo perspectivas inovadoras e histórias marcantes para o público. As obras ampliam a diversidade no cinema e revelam nuances que muitas vezes são ignoradas por uma indústria predominantemente masculina e branca. No Dia Internacional da Mulher, destacamos seis diretoras com filmografias que merecem ser conhecidas e celebradas.

Greta Gerwig

Greta Gerwig

Greta Gerwig conquistou espaço como uma das diretoras mais influentes da atualidade. Inicialmente reconhecida por sua atuação e roteiros independentes, ela ganhou destaque mundial com Lady Bird (2017), uma história delicada e profunda sobre amadurecimento. Em seguida, Adoráveis Mulheres (2019) reafirmou seu talento com uma releitura moderna do clássico literário. Mais recentemente, Barbie (2023) mostrou seu domínio em combinar sátira, crítica social e cultura pop, consolidando-a como uma força criativa indispensável no cinema contemporâneo.

Kathryn Bigelow

Kathryn Bigelow

Kathryn Bigelow entrou para a história ao se tornar a primeira mulher a vencer o Oscar de Melhor Direção com Guerra ao Terror (2008). Com um olhar afiado para a ação e o suspense, Bigelow também dirigiu A Hora Mais Escura (2012), um drama intenso sobre a caçada a Osama Bin Laden. Seu trabalho desafiador e técnico provou que mulheres também podem comandar grandes produções de ação e filmes de guerra.

Ava DuVernay

Ava DuVernay

Ava DuVernay é um dos nomes mais importantes do cinema engajado e ativista. Com Selma (2014), ela retratou a luta de Martin Luther King pelos direitos civis nos EUA, sendo aclamada pela crítica. Em A 13ª Emenda (2016), DuVernay explorou o sistema prisional americano e sua relação com o racismo estrutural, levando o documentário à indicação ao Oscar. Sua minissérie Olhos que Condenam (2019), sobre o caso dos Cinco do Central Park, reafirmou seu compromisso com temas urgentes e necessários.

Anna Muylaert

Anna Muylaert

Representando o Brasil, Anna Muylaert se destacou com Que Horas Ela Volta? (2015), um filme que aborda desigualdade social e relações familiares por meio da história de uma empregada doméstica e sua filha. O longa conquistou prêmios internacionais e chamou a atenção para as mudanças sociais no país. Outro destaque de sua filmografia é Mãe Só Há Uma (2016), que trata de identidade de gênero e construção familiar, provando mais uma vez que é uma cineasta sensível e provocativa.

Petra Costa

Petra Costa

Petra Costa ganhou notoriedade internacional com Democracia em Vertigem (2019), indicado ao Oscar de Melhor Documentário. A obra faz uma análise pessoal e política dos acontecimentos recentes no Brasil, misturando memória e história com uma estética única. Antes disso, Petra dirigiu Elena (2012), um documentário profundamente emocional sobre sua irmã, que explora temas como luto e arte. A abordagem poética e reflexiva a torna uma das vozes mais marcantes do documentário contemporâneo.

Jane Campion

Jane Campion

Jane Campion se tornou um ícone do cinema como a primeira mulher a ganhar a Palma de Ouro em Cannes com O Piano (1993), uma história intensa sobre desejo e liberdade feminina. Com uma filmografia que transita entre o drama e o suspense, Campion retornou ao centro das premiações com Ataque dos Cães (2021), pelo qual se tornou a terceira mulher a vencer o Oscar de Melhor Direção. Seu olhar delicado e ao mesmo tempo impactante faz dela uma cineasta essencial.

Essas seis diretoras provam que a presença feminina no cinema é essencial e transformadora. Suas obras são reflexões sobre a sociedade, o indivíduo e a arte. No Dia Internacional da Mulher, celebrar essas cineastas é também reconhecer a importância de suas vozes na indústria cinematográfica. Aproveite a data para prestigiar esses talentos e se inspirar com suas histórias.

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