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ARTIGO

Onde ninguém tem vez e dinheiro não muda o destino

Por Gregório José*

Numa cova de cemitério ou num forno de crematório, desfaz-se o último capítulo da narrativa de vaidade e pretensão. Ali, no silêncio sepulcral, desaparecem o rosto bonito, o nariz empinado, a arrogância, a soberba, a avareza e todas as humilhações impostas aos outros.

O destino comum, compartilhado por todos, nivelando diferenças e desigualdades, é a derradeira morada onde ricos e pobres, humildes e orgulhosos, pretos e brancos encontram sua igualdade final. Na frieza da terra ou no calor do forno, as máscaras caem, revelando a verdadeira natureza humana.

Nesse último ato, a grande encenação da vida chega ao seu desfecho, e a única certeza que resta é a igualdade diante da finitude. As diferenças que um dia pareceram tão significativas desvanecem-se, dando lugar à universalidade da condição humana.

No cemitério, todos se tornam iguais, não importa o status social, a cor da pele ou a fortuna acumulada. É um lembrete solene de que, no final, somos todos feitos da mesma matéria e retornamos à terra de onde viemos. Que essa reflexão, ao contemplar a inevitabilidade da morte, possa inspirar uma busca por uma vida mais significativa e empática, na qual a verdadeira riqueza está na bondade e no respeito pelos outros.

Os orgulhosos se rendem ao fim da mesma maneira do que os humildes.

*Gregório José é jornalista, radialista, filósofo, pós-graduado em Gestão Escolar, Ciências Políticas e Mediação e Conciliação, com MBA em Gestão Pública.

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