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IGREJA CATÓLICA

Origem e tradição de Corpus Christi

Aleksa Marques

Da Redação

Corpus Christi é considerada uma das mais vultosas solenidade devido a sua importância no calendário da Igreja Católica. O termo, originário do latim, significa “corpo de Cristo” e é realizado como uma forma de relembrar a morte e ressurreição de Jesus Cristo.

A história de Corpus Christi está intimamente ligada com a história da comunhão dos cristãos que se reúnem em torno da mesa do altar para a Eucaristia. No início desta celebração compreendia-se que ela deveria acontecer sessenta dias após a Páscoa, em uma quinta-feira.

Segundo a tradição, a festa surge bem antes de sua instituição em 1264, a partir de uma visão de uma religiosa com revelações divinas que pedia uma festa para comemorar o sacramento da Eucaristia. Sendo assim, desde 1230, a celebração acontecia apenas internamente na Igreja onde havia acontecido tal impulso, na Bélgica. Em 1247, a celebração vai às ruas da Paróquia de Saint Martin e toma proporção mundial em 1264, a partir do desejo do Papa.

Mesmo com a instituição desta festa e sendo celebrada com fervor pelos cristãos, ao longo da história ela foi perdendo força. A Eucaristia passa a ter uma conotação mágica, não é preciso mais tomar e beber do Corpo e Sangue de Cristo, basta vê-lo. É com o Concílio Vaticano II que se recupera a dimensão da ceia pascal da Eucaristia, memorial da paixão e morte de Cristo.

Com isso, os fiéis voltam a olhar com atenção o que viveram os primeiros cristãos, que se reuniam em torno da mesma mesa para a fração do pão. Lugar em que a ceia tinha um sentido especial, com a intenção de fazer memória da paixão, morte e ressurreição do Cristo.

A festa do Corpo e Sangue de Cristo recebe este nome por ser seu corpo, o único recurso que Jesus dispunha antes de ser preso e sofrer a paixão. Não tinha outra riqueza nem outro dom a nos oferecer. Esse Corpo que era sua própria vida; sentia-se abençoado em sua totalidade, sem deixar nada fora. Agradeceu por isso e fez dele um gesto definitivo: entregou-se por inteiro, sem nada reservar para si.

“A Eucaristia é o maior tesouro da Igreja, é o pão do céu, o pão dos anjos. É o próprio corpo e sangue do Senhor Jesus”, disse Dom Mário Spak, bispo da Diocese de Paranavaí. Ele ainda completou dizendo que esta é a grande intenção deste dia, reforçar a importância da comunhão e da eucaristia para o povo de Deus.

Ainda hoje, aqui no Brasil e mundo a fora, é muito forte a tradição de enfeitar os templos e as ruas com representações, imagens, cores e muita arte. Outros países levam mais para o cunho social, de encher os caminhos com roupas, agasalhos e pacotes de comidas para serem doados aos mais necessitados.

Dom Mário lembrou ainda das memoráveis celebrações feitas no Ginásio Noroestão que reuniam milhares de pessoas de Paranavaí e toda região, que não são mais permitidas por questão de segurança. As Paróquias então começaram a fazer suas honrarias localmente, acolhendo assim a comunidade de uma forma mais específica.

O Bispo Diocesano relembrou com carinho a data e ressaltou que a comunidade está sentindo falta de celebrações comunitárias. “Estamos sentindo a necessidade de ter alguns momentos de reunião entre as comunidades, um grupo maior. Pois quando a gente se encontra, um ajuda o outro na socialização, ajuda com oração, fortalece a confiança de saber que não estamos sozinhos, a comunidade só tem pessoas de bem prontas para ajudar”.

Toda a comunidade está convidada para participar da confecção das artes que embelezam a cidade e dão significado ao dia. Este ano, especificamente, as Paróquias irão decorar as ruas no entorno das igrejas.

Às 15h, todos estão convidados para a procissão tendo como destino a Praça dos Pioneiros. A partir das 16h, quando toda a comunidade estiver reunida, haverá um momento de oração com o Dom Mário, apresentações artísticas com um momento especial de louvor e adoração, finalizando com a benção do Santíssimo Sacramento.

A procissão sairá de quatro pontos específicos já pré-determinados pela Diocese. São eles:

Catedral Maria Mãe da Igreja: Os fiéis da Paróquia Nossa Senhora de Fátima do Sumaré, da Paróquia Santa Rita do Morumbi e da São Francisco de Assis do Jd. Oásis.

Da Paróquia São Paulo (Jardim Panorama): sairão os fiéis das paróquias Nossa Senhora Aparecida (Jardim Ipê), Capela Nossa Senhora de Fátima do Ipê e São José Operário.

Capela Sagrado Coração de Jesus do Jardim Campo Belo: os fiéis da Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Jardim São Jorge), Capela São Pedro e Capela da Imaculada Conceição.

Paróquia São Sebastião: as comunidades das Capelas Nossa Senhora das Graças e da Capela São Vicente e de toda a matriz.

Dom Mário convida toda a comunidade para participar das celebrações neste dia importante para o calendário católico. Quem não puder ir por alguma razão, pode acompanhar a transmissão pela página do Facebook da Diocese de Paranavaí ou pela Rádio Cultura 93.7

“Queremos fazer um momento único e verdadeiro para que seja restaurador. Essa é a intenção do Corpus Christi deste ano”, encerra o Bispo Diocesano.

Dom Mário Spaki, Bispo Diocesano
Foto/Ivan Fuquini

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