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Números sobre o comércio foram divulgados nesta terça-feira
Números sobre o comércio foram divulgados nesta terça-feira

ECONOMIA

Otimismo dos comerciantes paranaenses se mantém estável para o 2º semestre de 2024

Nesta terça (16) comemora-se o Dia do Comerciante. Empresários paranaenses se mantêm confiantes para este 2º semestre. Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio, elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) e pelo Sebrae/PR revela que 37,2% dos empresários do setor terciário possuem expectativas favoráveis para o restante do ano, mesmo percentual registrado no 1º semestre. Somam-se a eles outros 30,1% de empreendedores que acreditam na estabilidade de seus negócios.

Apenas 15,7% dos entrevistados possuem expectativas desfavoráveis e 17% não definiram uma posição.

 

AVALIAÇÃO

O coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio PR, Rodrigo Schmidt, destaca a estabilidade do otimismo dos comerciantes paranaenses para o 2º semestre. “É significativo observar que 67,3% dos empresários do setor terciário mantêm expectativas favoráveis ou de estabilidade para o restante do ano, um indicativo da resiliência e confiança que reflete os resultados positivos do comércio neste ano, levando a Confederação Nacional do Comércio a projetar um crescimento de 2,2% no volume de vendas no Brasil para 2024”, afirma.

Números sobre o comércio foram divulgados nesta terça-feira
Foto: arquivo/DN

Segundo Schmidt, a manutenção da confiança é crucial para o planejamento e crescimento sustentável dos negócios. “Este sentimento de estabilidade reflete uma postura prudente, mas também determinada dos nossos empresários, considerando o cenário econômico, a regulamentação da Reforma Tributária e o contexto político das eleições municipais”, reitera.

O turismo destaca-se pelo maior nível de otimismo, com 54,7% dos empresários atuantes neste ramo com projeções positivas, um aumento de 21,4 pontos percentuais em relação ao primeiro semestre do ano, refletindo o bom desempenho do setor. De janeiro a abril de 2024, o turismo no Paraná cresceu 5,3%, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No setor de serviços, 35,5% dos empresários têm expectativas favoráveis, ante 43,9% no semestre passado. Entre os comerciantes, 33,9% esperam aumento no faturamento, comparado a 31,9% no semestre anterior.

Para o gerente de Competitividade Setorial do Sebrae/PR, Weliton Perdomo, a estabilidade identificada no estudo, tendo o Turismo como principal destaque, demonstra a solidez e o potencial dos setores.

REGIÕES

Entre as regiões avaliadas, Maringá e o Oeste contam com os maiores índices de otimismo, com 41,8% e 41,2%, respectivamente. Na sequência vêm as regiões de Ponta Grossa, com 37,5%, Londrina (35,8%), Curitiba e Região Metropolitana (35,5%) e, por último, Sudoeste, com 29,7%.

 

PORTE EMPRESARIAL

As empresas de pequeno porte são as mais animadas para os próximos meses, com 48,2% de expectativas favoráveis, assim como os microempreendedores individuais, com 42,2%. Os dirigentes de empresas de médio e grande porte contam com 37,5% de projeções otimistas e os das microempresas, com 34,9%.

INVESTIMENTOS

O percentual de empresários que pretendem investir baixou de 42,1% no 1º semestre para 34,4% nos próximos meses. As áreas contempladas serão máquinas e equipamentos, reforma e modernização das instalações, propaganda e marketing, nova linha de produtos/serviços e capacitação da equipe.

Na comparação com o semestre anterior, houve mudança no direcionamento dos investimentos, com elevação nos aportes em capital de giro, nova linha de produtos/serviços e informática.

QUADRO FUNCIONAL

Refletindo o bom momento de geração de empregos no Paraná, 77% dos empresários manterão ou ampliarão o quadro funcional neste 2º semestre, ante 76,6% no 1º semestre.

PRINCIPAIS DIFICULDADES

As principais dificuldades a serem enfrentadas no segundo semestre, relatadas pelos empresários paranaenses são instabilidade política (33,9%), carga tributária (32,4%), clientes descapitalizados (31,9%), instabilidade econômica (29,8%) e falta de mão de obra qualificada (27,8%).

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