Um batalhão de 359.372 pessoas deixou a condição de desempregado ou a informalidade ao longo de 43 meses, entre janeiro de 2019 e julho de 2022, no Paraná. É o quarto melhor saldo do País na geração de postos com carteira assinada para o período, atrás apenas de São Paulo (1,3 milhão), Minas Gerais (558 mil) e Santa Catarina (362 mil). O Estado também está à frente de Rio de Janeiro e Bahia, mais populosos.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério do Trabalho e Previdência. Houve uma mudança de metodologia no cálculo do instituto em 2020, mas o comparativo representa uma fotografia de momento do mercado de trabalho.
O Paraná fechou 2019, primeiro ano da gestão Ratinho Junior no Governo do Estado, com saldo de 48.306 admissões, terminando como o quarto maior empregador do Brasil. No ano seguinte, marcado pelo início da pandemia da Covid-19 e pela intensificação dos regramentos de distanciamento social e de circulação, o resultado ao longo dos 12 meses foi de 29.230 contratações. Ainda assim, o Paraná subiu uma posição no ranking nacional, alcançando o terceiro lugar entre as 27 unidades da Federação.
O salto mais significativo na geração de empregos, aponta o Caged, ocorreu em 2021. Devido ao avanço da vacinação contra o coronavírus e a consequente flexibilização das medidas restritivas, o Estado contabilizou 174.961 vagas formalmente ocupadas no ano passado, recorde na história do Paraná. Foi o quinto principal polo empregador do País no período.
Marca que, ao que tudo indica, deve ser batida em 2022. O saldo do Paraná até julho é de 106.875 admissões, ou 61% do total do ano passado. Apenas os estados mais populosos do País, São Paulo (454 mil), Minas Gerais (159 mil) e Rio de Janeiro (118 mil), tiveram resultados superiores no período.
Comparativo – O desempenho da economia local com foco na geração de emprego é ainda mais significativo quando comparado com outras regiões do País. Os sete estados da região Norte, por exemplo, alcançaram, juntos, 325.652 postos ocupados, menos do que os 359.372 do Paraná.
O resultado também é praticamente a metade do saldo do conjunto de nove estados do Nordeste (727,5 mil empregos) ou 56% do total obtido pelas três unidades do Centro-Oeste e o Distrito Federal (642.498).
Motivos – Segundo Ratinho Junior, o ótimo desempenho na geração de empregos é resultado do acerto nas medidas econômicas e políticas adotadas a partir de 2019, com o fomento de programas de crédito, como o Banco do Agricultor, Banco da Mulher e o Renova Paraná Energia Sustentável, além do bom ambiente político, das condições de infraestrutura e da qualificação dos paranaenses.
“O Paraná atraiu mais de R$ 120 bilhões em investimentos privados no período e tem uma rede de 216 Agências do Trabalhador que auxiliam na contratação de pessoas, com intermediação e cursos técnicos. Estamos animados com esse novo momento. A taxa de desemprego é a menor desde 2015.