Foi o 3º melhor saldo do Brasil e o melhor da região Sul. Com as novas contratações, o Estado conta atualmente com o estoque de 3,3 milhões empregos
O Paraná é o terceiro estado com maior volume de novos empregos com carteira assinada gerados entre janeiro e agosto de 2025, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Nos oito primeiros meses deste ano, o saldo de postos de trabalho formais no Estado foi de 108.778 – resultado de 1,43 milhão de admissões e 1,32 milhão de desligamentos no período.
O saldo de empregos do Paraná foi o melhor da região Sul, superando Santa Catarina (83,8 mil) e Rio Grande do Sul (74,5 mil). Em nível nacional, ficou atrás apenas de São Paulo (436,7 mil) e Minas Gerais (152,9 mil). Com as novas contratações, o Paraná conta atualmente com o estoque de 3,3 milhões empregos.
O crescimento de empregos do Paraná em relação ao estoque original é proporcionalmente maior no Paraná do que os dois primeiros colocados. No Estado, foi de 3,38% em oito meses, contra 3,05% no caso de São Paulo e e 3,12% no caso de Minas Gerais. O percentual também ficou acima da média nacional, que registrou a criação de 1,5 milhão de empregos, equivalente a 3,18% de crescimento.
Em agosto, foram criados mais de 6 mil novos empregos com carteira assinada no Estado – resultado de aproximadamente 171 mil contratações e 165 mil demissões no mês. O resultado ficou atrás apenas Rio de Janeiro (16.128), São Paulo (45.450) no Sul e Sudeste. No Sul, Santa Catarina gerou apenas 315 empregos e o Rio Grande do Sul fechou o mês com saldo negativo de 1.648 vagas.
Segundo o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda do Paraná, Do Carmo, os resultados do Caged confirmam a força do mercado de trabalho paranaense e a eficiência das políticas públicas de empregabilidade implementadas pelo Governo do Estado.
Segmentos econômicos – O desempenho no ano é positivo em todos os setores da economia paranaense. O principal destaque é o segmento de serviços, responsável por mais de 58 mil empregos a mais no comparativo com o mesmo período de 2024.
A indústria registrou o segundo maior volume, com 25,2 mil contratações a mais do que demissões no mesmo intervalo de tempo, seguida pelo comércio, com 14,3 mil. A construção civil e a agropecuária fecham a lista, com 9,7 mil e 1,5 mil vagas no ano, respectivamente.

Foto: Agência Brasil
Perfil dos empregados – Entre os paranaenses que iniciaram ou retornaram ao mercado formal de trabalho, as mulheres são maioria: 55,3 mil, o equivalente a 50,9% dos contratados. Os homens respondem pelas demais 53,4 mil vagas ocupadas (48,1%).
Com exceção daqueles com 65 anos ou mais, todas as outra faixas de idade têm saldo positivo
Brasil – O Brasil fechou o mês de agosto com saldo positivo de 147.358 empregos com carteira assinada. O balanço é do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O MTE informou que o resultado de agosto decorreu de 2.239.895 admissões e 2.092.537 desligamentos no período.
O saldo de empregos formais em agosto superou o registrado em julho, que ficou em 134.251. Apesar do resultado, a criação de empregos voltou a cair em razão da alta de juros e da desaceleração da economia na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram gerados 239.069.
Quatro dos cinco grandes agrupamentos apresentaram resultado positivo. O setor de Serviços fechou o mês com 81.002 novos empregos; Comércio com 32.612; a Indústria 19.098; Construção Civil ficou com 17.328. A agropecuária registrou saldo negativo de 2.665 vagas