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Setor encerrou o primeiro trimestre com expansão acumulada de 7,1% frente ao mesmo período de 2024
foto: Gelson Bampi
Setor encerrou o primeiro trimestre com expansão acumulada de 7,1% frente ao mesmo período de 2024 foto: Gelson Bampi

ECONOMIA

Paraná lidera crescimento industrial no país com alta de 15% em março

Indústria mantém trajetória de expansão com resultados consistentes em segmentos estratégicos e influência positiva das exportações

O Paraná registrou o maior crescimento da produção industrial do Brasil em março de 2025, com alta de 15% em relação ao mesmo mês do ano anterior, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (14). O estado superou Santa Catarina (9,3%) e Pará (9,1%) e ficou 12 pontos percentuais acima da média nacional, que foi de 3,1%.

Dessa forma, o setor industrial paranaense encerrou o primeiro trimestre com expansão acumulada de 7,1% frente ao mesmo período de 2024. Mesmo atrás de Santa Catarina (8,5%), o Paraná teve o melhor desempenho entre os quatro estados mais industrializados do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. No mesmo período, a produção industrial nacional cresceu 1,9%.

Na comparação mensal, com ajuste sazonal, houve alta de 0,8% frente a fevereiro. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento da indústria paranaense chega a 6,5%.

Setores em destaque e influência das exportações

Cinco atividades industriais se destacaram no resultado positivo do trimestre: produtos químicos (+21%), fabricação de máquinas e equipamentos (+15,8%), derivados de petróleo e biocombustíveis (+15,7%), automotivo (+13,3%) e produtos de metal (9,6%).

Das 13 atividades industriais pesquisadas, apenas três apresentaram recuo no acumulado do ano: produtos de borracha e material plástico (-10,8%), bebidas (-6,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-1,7%).

Os segmentos com bom desempenho também apresentaram crescimento nas exportações no primeiro trimestre. As vendas externas de produtos químicos aumentaram 14%; máquinas e equipamentos, 21%; automóveis, 17%; e produtos de metal, 32%. Embora o setor de alimentos siga como principal força nas exportações, essas atividades contribuem de forma relevante para fortalecer a pauta exportadora do estado e dinamizar cadeias produtivas interligadas.

Efeito câmbio e custos de produção – De acordo com avaliação da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), outro fator relevante foi a desvalorização cambial. Em março de 2025, o real teve queda de 15,4% frente ao dólar na comparação com o mesmo mês de 2024. Essa movimentação favoreceu as exportações, tornando os produtos brasileiros mais competitivos no exterior – com a cotação média do dólar subindo de menos de R$ 5 para cerca de R$ 6.

 Por outro lado, a valorização da moeda norte-americana encareceu insumos e matérias-primas importadas, especialmente para indústrias com maior valor agregado. O aumento dos custos de produção pressiona os preços finais e limita a margem de rentabilidade das empresas.

Cenário e perspectivas para o setor em 2025 – Apesar do início promissor, o ambiente macroeconômico segue desafiador. A combinação entre taxa de câmbio elevada e um ciclo de alta nos juros básicos exige cautela por parte das indústrias. Esses fatores podem afetar o ritmo de produção e o desempenho nos próximos meses.

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