A cadeia produtiva da cafeicultura no Paraná está em alerta para evitar roubos de cargas de café ensacado e de café maduro nas lavouras. Casos desse tipo de crime estão sendo registrados em Estados produtores, como Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, que já estão em fase de colheita. A colheita no Paraná começa, de forma mais intensa, a partir de junho.
“Temos recebido relatos de que os furtos e roubos acontecem de diversas formas. Há casos em que ocorrem diretamente nas lavouras, com pés inteiros ou galhos cortados e carregados pelos criminosos. Há situações nas quais os ladrões vão à noite nas plantações para colher os grãos maduros e, ainda, aqueles casos de roubo do café ensacado nos galpões ou enquanto ocorre o transporte”, enumera Bruno Vizioli, do Departamento Técjnico e Econômico (DTE) do Sistema Faep.
Diante disso, no dia 22 de maio, o Sistema FAEP enviou um ofício ao Comando Geral da Polícia Militar do Paraná pedindo medidas preventivas. Afinal, a colheita no Estado começa a se intensificar, o que poderá aumentar os índices de criminalidade relacionadas à atividade cafeeira nos próximos três meses. “Solicitamos atenção especial às regiões dos municípios listados abaixo, por serem os maiores produtores de café do Estado”, diz Ágide Eduardo Meneguette, presidente interino do Sistema FAEP.
A cafeicultura do Paraná é conhecida por ter foco, sobretudo, na qualidade, com alto valor agregado em sua produção. Os maiores municípios produtores estão no Norte Pioneiro e Norte do Paraná. São eles: Apucarana, Astorga, Cambará, Carlópolis, Centenário do Sul, Cianorte, Colorado, Congonhinhas, Cornélio Procópio, Curiuva, Jacarezinho, Jandaia do Sul, Londrina, Mandaguari, Marialva, Ribeirão Claro, Rolândia, Santo Antônio da Platina, Sertanópolis e Tomazina.