Apucarana, no Vale do Ivaí, tem a menor taxa do Estado entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, com 2,6%. Apenas três cidades registraram índice superior a 5%
O Paraná está com uma das menores taxas de desocupação da sua história, com 3,8%, a sexta menor do Brasil. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), relativos ao 2º trimestre de 2025, também mostram que dos 22 municípios paranaenses com mais de 100 mil habitantes, 19 estão com taxa de desocupação abaixo dos 5% – a média nacional é de 5,8%.
O recorte dos municípios com mais de 100 mil habitantes realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tem como base os resultados do Censo 2022 e não leva em conta a estimativa populacional mais recente, de agosto deste ano, que aponta 24 cidades paranaenses com população superior a 100 mil pessoas. Os dados foram tabulados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Apucarana, no Vale do Ivaí, tem a menor taxa de desocupação do Paraná dentre os municípios com mais de 100 mil habitantes, com apenas 2,6%. Com uma população de 130,1 mil pessoas e uma força de trabalho de 69,7 mil, apenas 1,8 mil estão sem trabalho.
A pesquisa do IBGE mostra, ainda, que o mercado de trabalho está aquecido em todos os cantos do Estado. Na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), Pinhais tem taxa de desocupação de 3,8%, seguida pela Capital (3,9%), Colombo (4,1%), Almirante Tamandaré (4,2%), São José dos Pinhais (4,6%), Fazenda Rio Grande (4,7%), Piraquara (4,9%), Campo Largo (5,1%) e Araucária (5,3%).

No Noroeste, as três cidades com mais de 100 mil pessoas registraram bons índices: Maringá (3%), Sarandi (3,3%) e Umuarama (3,7%). Na região Norte, Londrina (3,7%), Arapongas (3,9%) e Cambé (4,3%), enquanto que nos Campos Gerais com Ponta Grossa (4,3%); no Oeste com Foz do Iguaçu (4,1%); e no Centro-Sul com Guarapuava (3,6%), tiveram todos baixa taxa de desocupação. Paranaguá, no Litoral, tem desocupação de 7,3%.
Populações semelhantes – O bom cenário dos municípios paranaenses é comprovado quando comparado com outras cidades brasileiras com populações semelhantes. É o caso de Londrina, segunda maior cidade do Paraná, com 555 mil habitantes e taxa de 3,7%. Juiz de Fora (MG), com 540 mil moradores, tem uma taxa de desocupação de 5,3%.
Estados e capitais – O Paraná registrou no segundo trimestre deste ano 3,8% de taxa de desocupação, um recuo de 0,2% em relação aos 4% registrados no trimestre imediatamente anterior. Apenas Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,8%), Mato Grosso do Sul (2,9%) e Espírito Santo (3,1%) aparecem à frente do Estado.
A taxa do 2º trimestre de 2025 é a terceira melhor da série histórica, atrás apenas do 4º trimestre de 2024, com 3,2%; do 4º trimestre de 2014, com 3,7%; e empatado com o 4º trimestre de 2013, com os mesmos 3,8%. Entretanto, quando feito o recorte apenas de 2º trimestres, trata-se do melhor da história, desbancando o de 2014, com 4,2%.