Paranavaí finalizou 2021 como o 25º município que mais gerou empregos em todo o estado do Paraná. Dos 12 meses do ano, 11 tiveram saldo positivo na geração de empregos, apesar da crise causada pela pandemia de Covid-19. Os resultados demonstram o bom momento econômico de Paranavaí no cenário estadual e nacional.
No acumulado de 2021, foram 10.289 admissões e 8.991 desligamentos, que resultaram em um saldo positivo de + 1.298 empregos. Os cinco setores geradores de empregos em Paranavaí apresentaram saldo positivo em 2021. O setor que mais cresceu foi o de serviços, com saldo de +548 empregos. Em seguida aparecem os setores de comércio (+325), agropecuária (+265), indústria (+98) e construção (+62). O resultado colocou Paranavaí a frente no ranking estadual de geração de empregos de cidades como Ponta Grossa, Campo Mourão, Arapongas e Sarandi.
No mês de dezembro de 2021, foram 661 admissões e 865 desligamentos, que resultaram em um saldo negativo de -204 empregos. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Carlos Emanuel, isso não é motivo de preocupação. “Normalmente, o mês de dezembro tem resultados negativos por conta das contratações temporárias de final de ano. Diferente dos demais meses, onde todos tiveram saldo positivo de geração de empregos e em todos os setores. Isso demonstra a força da retomada do plano econômico da cidade de Paranavaí. No saldo total de 2021, tivemos mais contratações do que os últimos três anos somados”, enfatiza.
A expectativa para os próximos meses, segundo o secretário, é de uma estabilidade nesse aumento. “O momento crítico de produção, consumo e prestação de serviço pós pandemia já passou. As empresas que tinham que retomar o posto econômico de antes já o fizeram no segundo semestre de 2021. Agora, é manter a ordem de desempenho empresarial para sentir o crescimento da economia”, afirmou.
Para 2022, Carlos avalia que por conta das eleições, pode haver um receio de grandes investimentos de parte dos empresários. “Esse ano é um período de eleições presidenciais, por isso, o setor econômico fica receoso para os investimentos e isso acaba influenciando na contratação de novos postos de trabalho. Todo ano político é assim: existe a insegurança de investimentos tendo em vista as eleições. Mas, mesmo assim, cremos num pequeno crescimento em relação aos anos passados”, finaliza o secretário.