Os agentes de endemias de Paranavaí finalizaram esta semana as visitas domiciliares em todos os bairros da cidade para fazer o primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes (Lira) de 2022. Registraram índice de 2,8, representando médio risco de infestação do mosquito Aedes aegypti. Estatisticamente, o índice ideal (de baixo risco) é abaixo de 1,0. As informações são da assessoria de imprensa da Prefeitura.
Segundo o levantamento da Vigilância em Saúde, o maior problema continua sendo o número de focos de larvas do mosquito Aedes aegypti encontrados em vasos de plantas, bebedouros de animais e em lixo espalhado pelos quintais. São materiais que as pessoas poderiam e até deveriam eliminar ou pelo menos manter limpos e secos.
A situação mais preocupante está em duas regiões que apresentam índice de 4,2 e alto risco de infestação. São as regiões do Jardim Santos Dummont e da Vila Operária.
“Só nas duas primeiras semanas do ano já foram confirmados 12 casos de dengue em Paranavaí. Com as chuvas constantes, estamos pedindo a colaboração da população para que revisem melhor seus quintais, suas casas e terrenos. Também é importante que as pessoas nos ajudem denunciando locais que possam ter criadouros para que as nossas equipes possam atacar o problema antes de os mosquitos conseguirem se proliferar. Estamos em uma época do ano muito crítica e, se não agirmos agora, podemos ter problemas com surto em pouco tempo”, destaca o assessor da Vigilância em Saúde, Tiago Dias de Almeida.
Em 2021, todos os quatro Liras realizados apresentaram médio ou alto risco de infestação do mosquito da dengue: 4,9 em janeiro (alto risco de infestação); 1,7 em abril (médio risco); 2,0 em junho (médio risco); e 1,5 em novembro (médio risco).
O último Boletim da Dengue de Paranavaí mostrou que desde o dia 1º de agosto de 2021 até a última quarta-feira, dia 12 de janeiro de 2022, o município já havia notificado 427 casos suspeitos de dengue. Desse total, 61 casos foram confirmados, 358 descartados e oito ainda são suspeitos (aguardam resultado). Nenhuma morte por dengue foi confirmada no período. Os números são contabilizados a partir do dia 1º de agosto de 2021, seguindo o ano epidemiológico estabelecido pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde).