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PARANAVAÍ

Vereador recorre à Constituição Federal e evita perguntas em reunião da comissão processante

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

O vereador de Paranavaí Roberto Cauneto Picoreli (Pó Royal) recorreu ao direito constitucional de permanecer em silêncio durante a reunião da comissão processante que apura as acusações de quebra de decoro parlamentar. Ele daria depoimento na tarde de ontem, mas evitou as perguntas. “Me reservo o direito de não me pronunciar.”

Antes de concluir a curta participação, Pó Royal se declarou inocente e negou todas as acusações citadas na denúncia. Segundo o documento, ele teria perseguido e ameaçado duas ex-namoradas e usado o cargo político para chantagear uma servidora pública.

Sem a possibilidade de fazer perguntas ao vereador denunciado, a presidente da comissão processante, Maria Clara Gomes, declarou a reunião encerrada, aproximadamente 10 minutos após o início.

Agora, Pó Royal terá cinco dias para apresentar as alegações finais, que passarão pela avaliação da comissão processante, composta também pela Professora Cida Gonçalves, relatora, e José Galvão, membro. O grupo se reunirá para fazer as considerações e compor o texto de conclusão do caso.

O relatório seguirá, então, para o plenário da Câmara de Vereadores, submetido à votação. A depender do resultado, Pó Royal será restituído ao cargo de vereador, do qual está afastado desde o dia 16 de maio, ou terá o mandato cassado. A decisão se dará por maioria de votos e não terá a participação de Delcides Pomin Junior, suplente do denunciado.

A comissão tem 90 dias, contados a partir de 20 de maio, para concluir o caso. Se o relatório final não for levado para a votação dentro desse prazo, o processo será arquivado definitivamente.

De acordo com a presidente Maria Clara, as apurações têm caminhado de maneira célere, dentro do esperado, mas para garantir que não haja qualquer prejuízo, os três integrantes da comissão se reunirão mesmo durante o recesso parlamentar, seja presencialmente, seja de forma remota.

A denúncia foi lida em plenário no dia 16 de maio e acatada por unanimidade. Na mesma data, formou-se por sorteio a comissão processante, com a escolha da função de cada integrante. Desde então, o grupo tenta reunir provas que possibilitem chegar à conclusão do caso. Em várias situações, Maria Clara fez questão de enfatizar que ao vereador Pó Royal tem sido garantido o amplo direito à defesa e ao contraditório.

 

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