Os incêndios ambientais têm sido assunto recorrente nas últimas semanas. Dados do 9º Subgrupamento de Bombeiros Independente (SGBI) indicam que foram realizados 82 atendimentos deste tipo de 1º a 30 de agosto deste ano em Paranavaí. Além de um problema ambiental, as queimadas representam perigo também para a saúde.
A médica Ingrid Catiste Fazolin explica que as partículas presentes na fumaça dos incêndios podem desencadear diversos problemas, especialmente respiratórios e cardiovasculares. “A queima de vegetação libera grande quantidade de poluentes atmosféricos, incluindo partículas finas (PM2.5) e gases tóxicos, como monóxido de carbono e dióxido de enxofre. Esses poluentes podem deteriorar a qualidade do ar, tornando-o prejudicial à saúde”, detalha.
Segundo ela, tais partículas conseguem chegar mais profundamente aos pulmões e até na corrente sanguínea, favorecendo o aparecimento de doenças. Quando há exposição prolongada, por exemplo, condições preexistentes podem ser agravadas e o risco de doenças respiratórias crônicas e cardiovasculares se eleva.
Para pessoas com condições de saúde vulneráveis, como crianças e idosos, a inalação da fumaça é ainda mais prejudicial. Isso porque, de acordo com Ingrid, elas são particularmente suscetíveis aos impactos negativos da poluição do ar.
Cuidados
A médica destaca que em períodos com grande ocorrência de incêndios ambientais é necessário adotar cuidados básicos. Em primeiro lugar, evitar áreas próximas de queimadas. Para quem pratica atividades físicas, é preciso evitar fazer exercícios ao ar livre próximo às regiões com queimadas recentes. O uso de máscara de proteção individual também é recomendado.
Ela alerta que os pacientes com doenças respiratórias crônicas devem manter o tratamento contínuo de maneira regular. Já quem não tem qualquer problema respiratório deve permanecer atento a possíveis sintomas, pois os malefícios provocados pela poluição podem surgir até mesmo dias, semanas e meses após a exposição.
“Caso a pessoa apresente sintomas como falta de ar, chiado no peito, tosse, expectoração, tonturas ou piora de sintomas prévios ela deve procurar atendimento médico para avaliação”, orienta.
SERVIÇO
Ingrid Catiste Fazolin – CRM-PR 43.218 – RQE 30.538
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