Teve início nesta segunda-feira (1º) e vai até 20 de fevereiro de 2022 o período de restrição à pesca de espécies nativas no Paranavaí. A proibição vale para toda a bacia hidrográfica do Rio Paraná, que compreende o rio principal, seus formadores, afluentes, lagos, lagoas marginais, reservatórios e demais coleções de água inseridas na bacia de contribuição do rio.
A proteção contra a pesca vale para bagre, dourado, jaú, pintado e lambari, mas é permitido capturar espécies consideradas exóticas, que foram introduzidas no meio ambiente por ação humana, por exemplo, bagre-africano, apaiari, black-bass, carpa, corvina, peixe-rei, sardinha-de-água-doce, piranha-preta, tilápia, tucunaré e zoiudo.
Quem for flagrado pescando em desacordo com as restrições será enquadrado na lei de crimes ambientais. A multa é de aproximadamente R$ 700 por pescador e mais de R$ 20 por quilo de peixe pescado. Além disso, os materiais de pesca (varas, redes e embarcações) poderão ser apreendidos. O transporte e a comercialização também serão fiscalizados.
Durante a piracema, são proibidas competições de pesca, como torneios, campeonatos e gincanas. Somente são permitidas as competições em reservatórios, visando à captura de espécies não nativas e híbridos.
Alguns peixes nativos das bacias hidrográficas do Paraná já estão protegidos desde 19 de outubro: paty ou barbado-chata, mandi-amarelo, pintado, mandi-prata, Piracanjuva e Jaú. A decisão foi tomada porque, mesmo que o calor acima da média aguce os instintos de reprodução, com o nível dos rios abaixo da média os peixes não têm estímulo para sua migração, condição essencial para que se reproduzam. (Com informações da Agência de Notícias do Paraná)