Mais 131 cidades vão receber nesta semana pesquisadores credenciados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) para realização da Pesquisa por Amostra de Domicílios do Paraná (PAD-PR). Iniciativa inédita para identificar o perfil socioeconômico dos paranaenses, até o momento foram visitados 139 municípios, dos quais 31 foram concluídos e outros 27 estão com mais de 80% das entrevistas realizadas.
Pouco mais de 33 mil domicílios já foram visitados pelos pesquisadores, com a realização de 21.155 entrevistas. Cerca de 7,2 mil domicílios foram visitados três vezes, porém sem encontrar os moradores. Nesses casos, são deixadas correspondências para agendamento das entrevistas. Ao todo, 60 mil residências serão alvo do levantamento estadual.
Os trabalhos da PAD-PR iniciaram na segunda quinzena de março e devem se estender até junho deste ano, percorrendo diversas cidades em todas as regiões do Estado. Por meio desse levantamento, serão geradas estatísticas que identifiquem o perfil das famílias paranaenses, com indicadores sobre as condições de moradia, trabalho, renda, nível de escolaridade, hábitos e condições alimentares.
Os primeiros dados devem ser divulgados ainda em 2025 e poderão ser consultados em um painel interativo, com relatórios, tabelas e gráficos estatísticos no site do Ipardes.
Ação pioneira – Maior levantamento já conduzido por um governo estadual no País, a PAD-PR será mais ampla e detalhada em relação à Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), coordenada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ela abrangerá o triplo da amostragem da PNAD, que tem alcance limitado a, no máximo, 20 mil entrevistas no Paraná. Ou seja, o volume entrevistado pela PAD-PR até o momento já é superior à pesquisa do IBGE.
O diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, destacou que a partir desse trabalho mais detalhado, o Estado terá uma gama maior de informações e indicadores socioeconômicos. “Os resultados serão úteis para que o poder público possa rever as suas políticas públicas a partir das necessidades e potencialidades regionais identificadas na pesquisa, mas também para a iniciativa privada, que poderá investir em novos negócios e empreendimentos alinhados às dinâmicas de cada região”, afirmou.
A pesquisa é financiada com recursos do Fundo Paraná, gerido pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), e que conta com 2% da receita tributária anual do Governo do Estado.
Segurança e sigilo – As entrevistas duram de 10 a 15 minutos, em média, e os profissionais são identificados com coletes do Ipardes, crachá com foto e informativos sobre a pesquisa. As informações fornecidas são protegidas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), com uso exclusivo para fins estatísticos. De acordo com o Ipardes, a participação da população é fundamental para que a pesquisa seja bem-sucedida, contemplando todas as particularidades das diferentes regiões do Estado.
Confira a lista de municípios do Noroeste onde os pesquisadores contratados pelo Ipardes farão entrevistas domiciliares nesta semana:
Alto Paraná; Diamante do Norte; Itaúna do Sul; Loanda; Mandaguaçu; Marilena; Nova Esperança; Nova Londrina,
Paranacity; Paranavaí; Planaltina do Paraná; Porto Rico; Santa Mônica; São Carlos do Ivaí. São João do Caiuá.