Na manhã deste sábado (13), a Polícia Civil divulgou a identidade de Edson Alves Pereira, um dos suspeitos ainda foragidos, acusado de participação no assassinato de Geraldo Marcelino, há pouco mais de um mês em Nova Esperança. Outros quatro suspeitos, da mesma família de Edson, foram presos na última sexta-feira (12) e estão à disposição da justiça. Quem tiver informações pode denunciar de maneira anônima pelo número 197.
A ação coordenada da Polícia Civil, batizada de “Olho por Olho”, resultou na prisão destes quatro membros de uma mesma família. Entre os detidos estão três homens, de 27, 34 e 39 anos, e uma mulher de 48 anos. Três foram presos em Nova Esperança e um em Maringá.
Geraldo Marcelino, que havia sido recentemente libertado da prisão onde cumpria pena por roubo, homicídio e estupro, foi morto de forma brutal em uma via pública. Pouco após sua libertação, ele matou um parente dos agora detidos, desencadeando uma série de eventos que levaram à sua própria morte.
As investigações apontaram que o crime foi premeditado e extremamente violento. Marcelino foi atropelado por um familiar, que então chamou outros membros da família ao local. A vítima foi agredida com mais de 50 pauladas, golpes de capacete, chutes na cabeça, facadas e um bloco de concreto arremessado contra sua cabeça, culminando em sua morte.
A operação envolveu dezenas de policiais civis cumprindo mandados de prisão preventiva em várias localidades simultaneamente. Os suspeitos foram surpreendidos em suas residências e não resistiram às prisões. Itens adicionais não foram apreendidos durante a operação. As buscas continuam por Edson Alves Pereira, o membro da família ainda foragido.
O Delegado responsável pela operação enfatizou a importância de combater ciclos de violência e lembrou que, apesar da dor de perder um ente querido, a justiça não deve ser feita pelas próprias mãos. “A lei deve ser respeitada. A polícia orienta que as pessoas acreditem na justiça criminal e deixem que o processo penal defina se a pessoa é culpada ou não por aquele crime”, afirmou.