Nesta quarta-feira (2), a Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar 10 pessoas suspeitas de espalhar fake news sobre um candidato à prefeitura de Nova Esperança. Segundo o boletim policial, a investigação foi aberta após os policiais identificaram uma série de ataques nas redes sociais.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Diego Troncha, as fakes news variam desde montagens fotográficas até a criação de documentos falsificados que simulavam ações judiciais na Justiça Eleitoral, alegando que o candidato havia divulgado pesquisas eleitorais falsas. Um dos casos mais graves envolve a criação de um documento falsificado que tentava aparentar ser uma decisão oficial da Justiça Eleitoral, o que gerou grande repercussão e confusão entre os eleitores.
“Essas práticas configuram crime e têm o objetivo claro de desestabilizar o processo eleitoral”, afirmou o delegado. “Estamos empenhados em identificar os responsáveis e responsabilizá-los judicialmente. O processo eleitoral deve ser limpo e transparente, e espalhar mentiras desse tipo afeta diretamente a democracia.”
A investigação, que está em fase inicial, já identificou as 10 pessoas que são suspeitas de participação direta na criação e disseminação das informações falsas. A Polícia Civil tenta identificar outras pessoas envolvidas na produção e divulgação dos conteúdos. Além das fake news, os suspeitos podem ser indiciados por falsificação de documentos públicos, calúnia e difamação eleitoral, com penas que podem chegar a até 5 anos de prisão, além de multas.
As autoridades pedem que os eleitores fiquem atentos às fontes de informação e evitem compartilhar conteúdo sem verificar sua veracidade. “É fundamental que as pessoas busquem sempre as fontes oficiais e verifiquem as informações antes de repassá-las. A disseminação de notícias falsas é um problema grave e pode ter consequências sérias para os envolvidos”, concluiu o delegado.
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