REINALDO SILVA
Da Redação
O prefeito em exercício de Paranavaí, Pedro Baraldi, anunciou na manhã desta quinta-feira (5) o início dos trâmites licitatórios para a implantação do sistema de climatização em 11 instituições municipais de ensino, entre escolas e centros de educação infantil.
Na primeira etapa, quatro pregões eletrônicos definirão as empresas responsáveis pela elaboração dos projetos elétricos. Esses procedimentos serão abertos nos dias 17 a 20 de dezembro. O prazo para a conclusão dos trabalhos será de três a quatro meses.
Se os projetos elétricos forem aprovados, a fase seguinte consistirá na abertura de uma nova licitação para definir quem executará as obras correspondentes.
Ao falar sobre o tema, Baraldi lembrou que a deficiência nos sistemas elétricos de parte das escolas é um problema antigo, de solução complexa. Por isso mesmo, levou tempo para detalhar as demandas de cada estabelecimento de ensino e definir o que seria feito.
“Foi feito um levantamento das necessidades e essas escolas estão com os problemas mais críticos. A contratação dos projetos permitirá resolver de forma definitiva a questão da rede elétrica das escolas.”
O prefeito em exercício explicou que apesar de a previsão indicar que as licitações aconteçam ainda em 2024, não haverá tempo hábil para executar as obras neste mandato. “Mas já vai ficar encaminhado para a próxima gestão, com certeza no primeiro semestre do ano que vem.”
De acordo com Baraldi, a administração municipal aplicará recursos livres da Secretaria de Educação na climatização das escolas.
EM 2023 – A discussão sobre as condições dos estabelecimentos de ensino se adensou em setembro de 2023. Aquele mês foi marcado por temperaturas recordes em Paranavaí, mas não havia equipamentos adequados nas escolas.
A mãe de uma aluna da Escola Municipal Maria Schuroff Back utilizou as redes sociais para falar da situação enfrentada pela filha e pelos demais estudantes do Distrito de Graciosa. A publicação teve grande repercussão. Até os vereadores discutiram a necessidade de fazer investimentos para resolver o problema.
Na ocasião, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano afirmou que a falta de estrutura adequada para instalar condicionadores de ar é resultado do crescimento desordenado das escolas. Citou como exemplo a instalação de pontos elétricos sem a contratação de pessoas especializadas ou supervisão técnica.