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PARANAVAÍ

Presidente da Câmara manifesta preocupação com efeitos do greening sobre a economia

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

Em pronunciamento na última segunda-feira (19), o presidente da Câmara de Vereadores de Paranavaí, Luís Paulo Hurtado, reforçou a necessidade de adotar medidas rápidas e eficientes de combate ao greening, doença que afeta pomares de citros. “Não podemos correr o risco de perder essa grande cultura.”

Paranavaí é considerada a capital estadual da laranja e a citricultura responde por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) da cidade. Para dar uma ideia da importância econômica da atividade, a estimativa é que a cadeia produtiva gere pelo menos 3.000 empregos diretos no campo e na indústria.

Exatamente por isso Luís Paulo levou o assunto ao plenário. “O greening está trazendo uma preocupação muito grande para os produtores, para os citricultores e para a indústria.” De três meses para cá, disse o presidente, a doença se alastrou por pomares de toda a região. De 12% a 15% das árvores nos pomares comerciais de Paranavaí estão contaminadas. Se a doença não for contida, as plantações poderão ser dizimadas em até cinco anos.

O presidente da Câmara de Vereadores lembrou que na semana passada prefeitos e agentes políticos de diferentes municípios do Noroeste se reuniram em Paranavaí e criaram um gabinete de crise. O grupo conta com a participação de produtores, empresários e profissionais técnicos e, juntos, tentam encontrar soluções para o problema que põe em xeque a economia da região.

Conforme destacou Luís Paulo, está em curso uma campanha de conscientização da população sobre os riscos do plantio de árvores cítricas sem fins comerciais em imóveis urbanos e rurais. O pedido é que os proprietários erradiquem as plantas, evitando assim a propagação do greening a ponto de se tornar incontrolável. Ele citou um exemplo pessoal: no fim de semana, cortou os três limoeiros que cultivava em uma chácara.

Fernanda Zanatta também se pronunciou. “As medidas são complicadas”, disse, referindo-se à orientação de erradicar as árvores, “mas temos que confiar que estão sendo tomadas para que não tenhamos que paralisar os plantios”.

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