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REGIÃO NOROESTE

Presidente do CIS/Amunpar defende descentralização dos serviços de saúde

Atualmente, a maior parte dos atendimentos se concentra em Paranavaí, o que amplia distâncias geográficas e dificulta o acesso de pacientes

REINALDO SILVA

Da Redação

“O principal desafio é descentralizar os serviços. Levar exames e tratamentos de algumas especialidades para mais próximo das pessoas. Regionalizar em Loanda, Terra Rica, Nova Londrina, Querência do Norte… Assim o munícipe fica mais perto de casa e evita viagens longas.”

A análise é do prefeito de Nova Aliança do Ivaí, Ulisses de Souza, o Licinho, presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde e Serviços (CIS) da Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense (Amunpar).

Ulisses de Souza avalia que o modelo atual gera lentidão e estende o tempo de espera
Foto: Ivan Fuquini

Ele argumenta que a concentração dos atendimentos no Centro Regional de Especialidades (CRE), em Paranavaí, compromete a eficácia do sistema público de saúde. O modelo atual gera lentidão e estende o tempo de espera, por isso é imprescindível buscar alternativas. “Precisamos pensar no paciente, no ser humano.”

Presidente do Conselho Regional de Secretários Municipais de Saúde (Cresems), Andréia Vilar, de Paranavaí, concorda. Distribuir os serviços é o caminho para dar agilidade aos atendimentos e reduzir custos para as prefeituras.

Como chegar lá? O presidente do CIS/Amunpar responde: “Conversando”. Licinho defende um modelo de gestão integrada, com a participação de todos os prefeitos da região, equilibrando os repasses financeiros de acordo com a demanda de cada município. O diálogo, complementa ele, leva à tomada de decisões acertadas.

O chefe da 14ª Regional de Saúde de Paranavaí, Sérgio José Ferreira, confirma: “A microrregionalização é uma vontade do secretário [de estado da Saúde] Beto Preto”. Prova disso é que o governo está investindo R$ 15 milhões na reestruturação do Santa Catarina, em Loanda, que já está recebendo pacientes para cirurgias eletivas e se prepara também para casos de urgência e emergência.

Sérgio José Ferreira destaca o empenho do governo do estado em resolver o problema
Foto: Ivan Fuquini

Ferreira informa que o estado dispõe de linhas de financiamento para custear obras e equipar hospitais, mas a principal dificuldade é encontrar profissionais de algumas especialidades, caso de neuropediatria, otorrinolaringologia e urologia.

Nesse sentido, diz o chefe da Regional de Saúde, o governo tem promovidos campanhas pontuais que valorizam a remuneração dos médicos especialistas, como o Opera Paraná 2.0, que paga o equivalente a 150% a mais do que a tabela SUS nas cirurgias eletivas.

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