Na noite de sexta-feira (4) o presidente do Crea-PR, engenheiro civil Ricardo Rocha de Oliveira, tomou posse na Academia Paranaense de Engenharia (APE). A cerimônia aconteceu na sede do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), em Curitiba, e contou com a presença de autoridades municipais e regionais.
Ricardo assumiu a cadeira nº 26, cujo patrono é o engenheiro civil José Niepce da Silva. Além do presidente do Crea-PR, seis novos acadêmicos receberam o pelerine, a medalha e o pin da Academia Paranaense de Engenharia: engenheiro civil Kamal Fuad Kamel, engenheiro agrônomo José Aroldo Galassini, engenheiro civil Walfrido Victorino Ávila, engenheiro civil Celso Pasqual, engenheiro civil Carlos Costa Branco, e engenheiro florestal Roberto Tuyoshi Hosokawa.
Durante a cerimônia da academia, foi anunciada a implantação de mais três cadeiras na Academia Paranaense de Engenharia. Os três novos patronos são: engenheiro Emílio Hoffmann Gomes, que é imortalizado na cadeira 53, engenheiro e arquiteto Jaime Lerner, na cadeira 54, e engenheiro Roberto Saraiva Ozório de Almeida, patrono da cadeira 55.
O mais novo acadêmico da APE, Ricardo Rocha, expressou honra e orgulho por essa nomeação, destacando a importância da academia, que reúne ícones da engenharia no Paraná. A cadeira que ele ocupa tem como referência o segundo presidente do IEP, o engenheiro José Niepce da Silva, o que aumenta ainda mais seu orgulho.
Ricardo também falou sobre a missão da academia em preservar valores, cultura e profissões, e como sua posição atual como presidente do CREA torna essa nomeação ainda mais significativa para sua carreira.
“Se desejamos edificar um futuro pautado pela sustentabilidade, ética e moral, é essencial cultivar nosso passado, nossa memória e nossa cultura das engenharias. Como presidente do Crea-PR, aproveito para expressar nossa gratidão em nome dos novos acadêmicos. Estamos comprometidos em contribuir para que a memória da engenharia paranaense permaneça viva e floresça, tornando-se cada vez mais ética, sustentável e benéfica para a população”, afirmou.
O presidente da APE, Horácio Guimarães, exaltou a trajetória de Ricardo Rocha de Oliveira e enfatizou a importância da Academia na promoção e valorização das engenharias no Paraná. Guimarães reforçou que a instituição considera a Engenharia avançada, aliada à ciência e à tecnologia e praticada segundo os mais elevados princípios éticos e morais, como um pilar fundamental para o desenvolvimento e bem-estar da sociedade.
“O dia da nomeação é descrito como especial, mas também como um dia de compromisso. Ao assumir suas cadeiras, os novos membros têm a missão de fortalecer e revitalizar a academia. A questão central é como trabalhar juntos para construir uma academia que esteja à altura dos padrões do Paraná e do Brasil”, destacou.
De acordo com Horácio, a missão da academia é clara: cada acadêmico deve contribuir para a realização dos objetivos da APE, com o direito de participar de todas as atividades e utilizar os serviços oferecidos. Ele destacou que, com quase 4 anos de existência, a academia já é um indicador na área de Geociência, buscando valorizar as engenharias no Paraná.
“A academia se dedica à preservação e valorização da memória, ao avanço da engenharia, e ao bem-estar da sociedade, considerando que a engenharia avançada, associada à ciência e tecnologia, são fundamentais para o desenvolvimento”, acrescentou.
Já o presidente da Academia Nacional de Engenharia, Mario Menel, enfatizou a missão da Academia Paranaense de Engenharia, que segundo ele é pujante e dedicada à defesa da engenharia no Estado. Ele também deu destaque para Jaime Lerner, profissional internacionalmente conhecido no ramo das engenharias, que ocupou uma caderia na Academia Nacional de Engenharia e que, na ocasião, tornou-se um imortal da Academia Paranaense de Engenharia.
“Os novos acadêmicos renovam a energia da APE. A eles é dirigida uma mensagem clara: o Brasil conhece todos os seus problemas e possui a competência da engenharia nacional, presente neste auditório. No entanto, é essencial usar essa competência para ser eficiente, eficaz e, acima de tudo, efetivo. Não é suficiente apenas diagnosticar ou resignar-se com os tempos difíceis; é preciso agir. A missão é utilizar a engenharia para o bem da sociedade, e isso requer luta e ação concreta”, discorreu.
História – A Academia Paranaense de Engenharia, fundada em 21 de outubro de 2019, tem como missão a preservação e valorização da memória da Engenharia, o avanço da profissão e a sua aplicação em prol dos melhores interesses da sociedade paranaense.