(44) 3421-4050 / (44) 99177-4050

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Mais notícias...

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Compartilhe:
Números mostram inflação dentro da meta
Números mostram inflação dentro da meta

ECONOMIA

Prévia de 0,25% mostra inflação de 2025 dentro da meta do governo

Bruno de Freitas Moura

Da Agência Brasil

A prévia da inflação oficial de dezembro ficou em 0,25%, resultado que faz o acumulado de 12 meses do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) marcar 4,41%, dentro do limite da meta do governo.

É o segundo mês seguido com inflação acumulada dentro da margem de tolerância. Em novembro, o IPCA-15 tinha baixado para 4,5%, depois de ter ficado fora do limite desde janeiro. Em abril, o ponto mais alto desde então, chegou a 5,49%.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O mais recente boletim Focus, pesquisa do Banco Central com instituições financeiras, divulgado nessa segunda-feira (22), estima que a inflação oficial terminará 2025 em 4,33%, ou seja, dentro do limite de tolerância da meta.

O fato de a inflação ter ficado a maior parte do ano acima da meta é a justificativa principal para o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) ter elevado a taxa básica de juros em 15% ao ano, maior patamar desde julho de 2006, quando estava em 15,25%.

O juro alto serve como freio à economia e, consequentemente, à procura por bens e serviços, o que tende a conter os preços. O efeito colateral é o desestímulo a investimentos e geração de emprego.

Influências

No mês de dezembro, seis dos nove grupos de bens e serviços pesquisados pelo IBGE apresentaram alta:

Transportes: 0,69% (impacto de 0,14 ponto percentual); Vestuário: 0,69% (0,03); Despesas pessoais: 0,46% (0,05); Habitação: 0,17% (0,02); Alimentação e bebidas: 0,13% (0,03); Comunicação: 0,01% (0,00); Educação: 0,00% (0,00); Saúde e cuidados pessoais: -0,01% (0,00); Artigos de residência: -0,64% (-0,02).

No grupo transportes, o que mais pressionou a prévia de dezembro, as maiores influências de alta foram as passagens aéreas, que subiram 12,71%, sendo o maior impacto de todos os 377 produtos e serviços coletados pelo IBGE.

Também pressionaram o grupo o transporte por aplicativo, com alta de 9%, e os combustíveis, que subiram 0,26%. O etanol ficou 1,7% mais caro e a gasolina, 0,11%.

Alimentos

O grupo alimentos e bebidas, maior peso na cesta de consumo dos brasileiros, apresentou variação positiva de 0,13%. Mas dentro do grupo, a alimentação no domicílio recuou 0,08%. Esse foi o sétimo mês seguido em que a comida em casa ficou mais barata.

Ajudaram a baixar o custo da alimentação no domicílio:

Tomate: -14,53%; Leite longa vida: -5,37%; Arroz: -2,37%.

Prévia do ano

No acumulado de 2025, a habitação, empurrada pela conta de luz, foi o grupo que mais pesou no IPCA-15.

Habitação: 6,69%; Educação: 6,26%; Despesas pessoais: 5,86%;

Saúde e cuidados pessoais: 5,55%; Vestuário: 5,34%; Alimentação e bebidas: 3,57%; Transportes: 3,00%; Comunicação: 0,82%; Artigos de residência: -0,10%.

Dentro da habitação, a energia elétrica residencial subiu 11,95%, representando o maior impacto individual (0,47 ponto percentual).

No grupo alimentação (impacto de 0,77), as maiores altas ficaram com a refeição (6,25%), o lanche (11,34%), café moído (41,84%) e as carnes (2,09%).

No lado das quedas figuram o arroz (-26,04%), leite longa vida (-10,42%) e a batata-inglesa (-27,70%).

Compartilhe: