REINALDO SILVA
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Professores de universidades estaduais do Paraná esperam se reunir nesta quarta-feira (17) com representantes do governo para discutir a reposição salarial. A categoria está em greve desde segunda-feira (15) para reivindicar o pagamento da data-base, que acumula 42% de defasagem ao longo de sete anos.
O comando estadual de greve confirmou audiências com o líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Hussein Bakri, e com o titular da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aldo Bona.
Na manhã de ontem, o comando de greve também discutiu pautas a serem apresentadas à reitora da Unespar, Salete Machado Sirino, por exemplo, a suspensão do calendário acadêmico de 2023 e a defesa da continuidade dos contratos temporários dos contratos dos docentes.
A greve alcança todos os campi universitários do Paraná. Na Unespar de Paranavaí a adesão é de 100%.
A expectativa dos professores é que esta quarta-feira seja oportunidade para iniciar as negociações, disse Marília Gonçalves Dal Bello, tesoureira da Seção Sindical dos Docentes da Unespar (Sindunespar). Referiu-se especificamente ao anúncio do Governo do Estado de reposição de 5,79%.
A ida do comando de greve até a Seti é para “que nos ouça e se manifeste de forma oficial, que haja compromisso com a gente”, completou Marília Gonçalves Dal Bello.
Também consta na agenda dos grevistas uma manifestação na frente da Alep, às 9h30. Além de pedir o reajuste salaria pela inflação, os professores levarão o pedido de melhores condições de trabalho e equipamentos de acolhimento dos alunos.