REINALDO SILVA
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Profissionais de saúde da Região Noroeste se reuniram em Paranavaí nesta segunda-feira (18) para a reunião técnica do Programa de Controle da Tuberculose. Discutiram os números dos últimos cinco anos e apresentaram propostas para fortalecer as políticas públicas desde a identificação dos sintomas até o fim do tratamento.
A atividade faz parte da preparação para 24 de março, Dia Mundial de Combate à Tuberculose. As equipes das secretarias municipais de Saúde deverão criar estratégias para levar orientações à população.
Estima-se que um paciente com tuberculose possa contaminar até 15 pessoas. É preciso fazer o diagnóstico correto e administrar a medicação para quebrar a cadeia de transmissão. De acordo com a coordenadora do Programa de Controle da Tuberculose da 14ª Regional de Saúde, Maria da Penha Francisco, o tratamento leva em média seis meses. Feito corretamente, garante a cura.
O Ministério da Saúde considera aceitável que pelo menos 85% dos pacientes concluam o tratamento e alcancem a cura. “Aceitável, mas não ideal. Deveríamos chegar a 100%”, avalia Maria da Penha. Mesmo assim, há municípios da região com índices muito abaixo dessa marca, até 70%.
A coordenadora do programa leva em conta que todos os procedimentos são gratuitos e estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). A depender da gravidade do quadro, há casos que podem ser tratados exclusivamente no município, outros precisam ser encaminhados para o Ambulatório Médico de Especialidades (AME).