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PARANAVAÍ

Profissionais de saúde ressaltam necessidade do diálogo sobre transtornos mentais e suicídio

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente acolhimento, acompanhamento profissional e tratamento médico para pessoas com transtornos psiquiátricos, mas ainda há desconhecimento sobre os serviços disponíveis para a população. Ontem foi dia de levar informações para os moradores de Paranavaí e fazer orientações sobre saúde mental.

As atividades foram organizadas pelas equipes dos Centros de Atendimento Psicossocial (CAPS II, CAPS i e CAPS-AD) e se estenderam ao longo de todo o dia, parte da programação do Setembro Amarelo. Além de distribuir panfletos e conversar com empresários e trabalhadores do comércio, instalaram um ponto de atendimento ao lado da Prefeitura.

Na avaliação dos profissionais que participaram da ação de ontem, levar o tema para a comunidade de forma aberta é fundamental, pois ajuda a derrubar as barreiras do preconceito e do medo. Também torna mais fácil identificar sintomas e procurar os tratamentos adequados.

Psiquiatra do CAPS AD, Edmo da Silva Bordin aponta algumas características que os pacientes com transtornos mentais podem apresentar: alteração no comportamento, dificuldade de comunicação, isolamento, tristeza e angústia. É necessário identificar as manifestações para garantir que essas pessoas sejam inseridas nas políticas de saúde.

De acordo com a pedagoga do CAPS AD, Edneia Zonetti, são problemas recorrentes entre os mais diferentes públicos: homens e mulheres, crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos. Tornaram-se ainda mais evidentes durante a pandemia de Covid-19, principalmente por causa do isolamento social, da solidão e do desemprego, exemplifica. Muitos casos também estão associados às perdas.

Prevenção ao suicídio – A campanha Setembro Amarelo tem o foco voltado para a prevenção ao suicídio. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil registra anualmente mais 13 mil casos, a maioria relacionada a transtornos mentais. Apesar da escassez de indicadores epidemiológicos, a estimativa é que o suicídio corresponda a mais de 5% das mortes por causas externas.

Conforme destaca a enfermeira e coordenadora do CAPS Infantil, Renata Kimura, grande parte dos óbitos poderia ser evitada se os pacientes recebessem tratamento adequado. “As pessoas acham que não têm saída, mas o suicídio pode ser evitado.” A campanha Setembro Amarelo é desenvolvida em nível mundial para indicar os caminhos. No Brasil, teve início em 2014 e neste ano traz o tema “Agir salva vidas”, incentivando o diálogo aberto para ajudar as pessoas que pensam em suicídio.

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