Objetivo é reconhecer a atuação de equipes das unidades básicas de saúde e valorizar características como esforço, comprometimento e criatividade
REINALDO SILVA
Da Redação
Melhorar a qualidade dos serviços de saúde prestados à população é um dos maiores desafios da administração pública. Exige esforço, comprometimento, criatividade. No Noroeste do Paraná, a 14ª Regional de Saúde propôs uma estratégia de motivação que envolveu equipes de 22 municípios: o programa APS+Forte. A iniciativa tem como foco aprimorar o fluxo de trabalho e os protocolos da atenção primária.
Para estimular a participação das equipes das unidades básicas de saúde, a idealizadora do programa, Natália Feital Paszczuk, enfermeira da Seção de Atenção Primária em Saúde, formatou uma competição. Elencou mais de 90 itens, aplicando pontuações de acordo com o desempenho dos profissionais. Para tornar as atividades mais divertidas, cada UBS escolheu um personagem, que avançava de acordo com os pontos somados.
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Foto: Ivan Fuquini
Esse levantamento começou em 4 de novembro 2024 e foi concluído em 12 de dezembro do mesmo ano. As equipes mais bem classificadas receberam a premiação na manhã de sexta-feira (21). 15 UBSs de 12 municípios tiveram o desempenho reconhecido e receberam selos Ouro, Prata ou Bronze.
Duas unidades básicas de saúde reconhecidas com o selo Ouro são de Paranavaí; as demais, de São Pedro do Paraná, Jardim Olinda e Terra Rica. O selo Prata foi entregue a equipes de Santa Mônica, Guairaçá, Terra Rica e Marilena. Obtiveram o selo Bronze UBSs de Santa Isabel do Ivaí, São João do Caiuá, Santa Mônica, Mirador, Tamboara e Planaltina do Paraná.
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Foto: Ivan Fuquini
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Foto: Ivan Fuquini
“Mais importante do que o troféu é ter as equipes interessadas em participar e seguir o propósito de melhorar o processo de trabalho”, avaliou Natália Paszczuk. O evento de sexta-feira foi oportunidade para parabenizar e valorizar todos os profissionais que se dedicaram ao programa APS+Forte.
Coordenadora da UBS Dr. José Eloy, em Paranavaí, a enfermeira Silvana Aparecida de Lima contou que mudanças nos protocolos de atendimento sempre são desafiadoras. “Não é fácil. Precisa de muito comprometimento, dedicação. É você buscar junto com a equipe essa integração no trabalho para melhorar a qualidade do atendimento ao público.”
Ela elencou alguns resultados importantes dentro do APS+Forte. “Identificação dos pacientes mais críticos, classificação de risco, mudanças no comportamento da equipe, sempre voltada para a qualidade no atendimento.” Além disso, foi possível ampliar os índices de vacinação.
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Foto: Ivan Fuquini
De acordo com a idealizadora do programa, a segunda etapa começa em março. A retomada das avaliações está aberta a novas adesões – recado aos municípios que não estão participando ainda: Alto Paraná, Inajá, Nova Aliança do Ivaí, Nova Londrina, Querência do Norte e São Carlos do Ivaí.
A perspectiva é que o APS+Forte seja uma ação contínua e permanente.