Uma das alternativas para a retomada econômica após o fim da pandemia da Covid-19, o Governo do Estado o Programa de Apoio às Vocações Regionais Sustentáveis (VRS) do Paraná. Desenvolvido pela Invest Paraná, com a participação de diferentes órgãos e entidades, o objetivo é incentivar as cadeias de valor e abrir mercados a produtos típicos paranaenses, produzidos de forma sustentável e de maneira tradicional.
Na solenidade, que teve a participação do vice-governador Darci Piana, foram assinados os primeiros convênios do programa, que busca fortalecer as relações sociais, culturais e ambientais nas regiões onde será implantado. Até o momento, 25 instituições serão parceiras, incluindo órgãos e secretarias estaduais, prefeituras, entidades da sociedade civil e startups.
Ele será iniciado pelo Litoral (Antonina, Morretes e Guaraqueçaba), trabalhando os conceitos de turismo de natureza e de base comunitária, além dos produtos regionais, como a banana, mandioca e açaí de juçara; e São José dos Pinhais, (Região Metropolitana de Curitiba) atuando na transição da agricultura convencional para negócios sustentáveis na região da bacia do Miringuava, onde a Sanepar está construído uma nova barragem de captação de água.
O VRS é baseado em experiências já implantadas na Alemanha e no Japão, países que utilizam a metodologia de valorizar produções em pequenas regiões, atendendo as demandas dos grandes centros. “O Paraná tem grandes exemplos de produtos tradicionais, como a produção de mel, de poncã, que muitas vezes não são valorizados economicamente, mas são fundamentais para aquela região e para as famílias produtoras”, afirmou Darci Piana.
“Esse programa vai ser essencial para manter as famílias em sua propriedade, para valorizar a produção local. São pessoas que também precisam do suporte do governo para que tenham o seu sustento, para que elas também possam crescer e participar da vida econômica do Estado”, destacou o vice-governador.
Segundo o secretário estadual de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, o programa atuará principalmente nos setores de alimentos e turismo, apontados como grandes potenciais econômicos, principalmente no período pós-pandemia. “O desenvolvimento sustentável é hoje a bola da vez e cada região tem as suas potencialidades. Nada mais inteligente que entender as necessidades e particulares de cada local, para incentivar e destinar recursos para desenvolver as vocações regionais”, disse.