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PROBLEMA URBANO

Projeto de lei da Prefeitura de Paranavaí proíbe alimentar pombos em lugares públicos

De acordo com o Executivo, a prática favorece o aumento da população dessas aves, que representam riscos para a saúde humana e causam prejuízos

REINALDO SILVA

Da Redação

Zé Geraldo que nos perdoe, mas a prática de dar milho aos pombos pode estar com os dias contados em Paranavaí. É que tramita na Câmara de Vereadores um projeto de lei que proíbe alimentar as aves em vias públicas, calçadas, praças, bosques e parques no perímetro urbano. O texto prevê como punições pelo descumprimento da regra advertência e multa de R$ 300.

A proposição é do Poder Executivo e foi apresentada no plenário do Legislativo durante a sessão ordinária de segunda-feira (7). Deverá passar por análises da Procuradoria Jurídica e das comissões pertinentes antes de seguir para votação.

A Patrulha Ambiental da Guarda Municipal ficará responsável pela fiscalização e caberá às secretarias municipais de Meio Ambiente e de Proteção à Vida, Patrimônio Público e Trânsito coordenar atividades e campanhas de educação e conscientização.

Sem os alimentos fornecidos pelas pessoas, os pombos migrarão para locais com alimentos mais apropriados, justifica a administração municipal
Foto: Ivan Fuquini

O Executivo argumentou: “É sabido que a proliferação de pombos domésticos pode transmitir doenças ao homem e causar danos materiais a bens públicos e privados. Um dos fatores que contribui para a proliferação na área urbana é o hábito de fornecer alimentos, acarretando desequilíbrio populacional, gerando riscos à saúde das pessoas e desencadeando problemas para o meio ambiente”.

Ainda de acordo com a justificativa apresentada ao Legislativo, “não sendo alimentadas pelo homem, as aves procurarão alimentos de sua dieta natural em outros ambientes mais apropriados ao seu desenvolvimento, sem a interferência do homem, afastando-se dos centros urbanos”.

O Executivo citou o caso do terminal rodoviário, onde a grande concentração de fezes de pombos “tem causado transtornos significativos”. Para tentar minimizar os impactos, a prefeitura disponibiliza dois caminhões-pipas por semana a fim de fazer a limpeza do local. Apesar dos esforços, “essa medida paliativa não tem sido suficiente para conter os danos”.

O problema no terminal urbano é creditado aos próprios usuários do transporte coletivo, que alimentam os pombos com frequência.

Em tempo: Zé Geraldo, citado no início da matéria, é um cantor e compositor nascido em Minas Gerais em 1944. Entre as obras dele está a música “Milho aos pombos”, de 1981, que faz diversas críticas sociais, abordando questões como violência, fome e guerra. Enquanto isso, o personagem da canção se encontra na praça dando milho aos pombos.

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