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AGRICULTURA

Projeto-piloto em Paranavaí busca aprimorar técnicas de cultivo de mandioca

REINALDO SILVA

reinaldo@diariodonoroeste.com.br

O Paraná é o maior produtor brasileiro de fécula de mandioca, responsável pelo equivalente a 70% do total nacional. É também o segundo na produção da raiz, atrás apenas do Pará. Os indicadores são positivos e colocam o Estado em lugar de destaque, mas, mesmo assim, é preciso transpor barreiras e vencer desafios para fortalecer a mandiocultura paranaense.

Em Paranavaí, um grupo aposta na pesquisa como caminho para promover a evolução dos processos, desde o preparo do solo ao arranquio. Ainda incipiente, o projeto-piloto pretende envolver produtor rural, instituições públicas e empresas privadas de diferentes áreas de atuação em busca do aprimoramento técnico e de novas tecnologias que permitam aumentar a produtividade e a rentabilidade.

O formato da parceria está sendo construído e na próxima semana os participantes deverão se reunir para finalizar as propostas de trabalho. A ideia é utilizar 10 alqueires de terra divididos em três porções iguais, cada uma destinada a experimentos distintos levando em conta formas de plantio, tipos de adubos e herbicidas e variedades de mandioca.

Um dos idealizadores do projeto-piloto é o agropecuarista Demerval Silvestre, que cedeu a propriedade para o desenvolvimento das pesquisas. Disse que da mesma forma que outras atividades, a exemplo do milho e da soja, a mandiocultura precisa se revitalizar.

Estão integrados o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR), o Instituto Federal do Paraná (IFPR), a Unifatecie e as indústrias do setor alimentício Podium e GTFoods. Também devem ser incorporadas ao projeto-piloto empresas de insumos e implementos.

Todas as contribuições – técnicas e materiais – serão compiladas e apontarão os resultados obtidos nas diferentes etapas. A duração mínima é de dois anos, mas todos os parceiros sinalizaram interesse em estender o projeto por mais tempo, o que tornaria possível fazer novos testes e aprofundar as análises. “Queremos que seja um processo constante”, sintetizou Silvestre.

Não haverá gastos para as empresas participantes. A proposta é que os valores investidos sejam revertidos em toneladas de raiz de mandioca. E para garantir a transparência do projeto, o controle contábil também ficará sob a responsabilidade de uma entidade parceira.

Os organizadores querem convidar o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, para uma solenidade que marque o lançamento oficial do projeto. Da mesma forma, pretendem promover eventos em diferentes etapas e mostrar os resultados para pesquisadores, profissionais técnicos, produtores rurais, empresários e demais interessados no assunto.

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