No Paraná, elas representam a maioria entre professores e estudantes. As sete universidades estaduais têm 7.528 professores – deste total, 3.833 são mulheres, o que equivale a 51%. Entre os alunos matriculados, elas são 38.497, correspondendo a 59% do total de 64.864 estudantes dos cursos de graduação
A presença feminina na ciência traz novas perspectivas e habilidades na pesquisa científica, ampliando o número de talentos na área. Para fortalecer a participação feminina no meio científico e tecnológico, nesta terça-feira (11) foi celebrado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. No Paraná, elas representam a maioria entre professores e estudantes das universidades estaduais.
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As sete universidades estaduais têm 7.528 professores – deste total, 3.833 são mulheres, o que equivale a 51%. Entre os alunos matriculados, elas são 38.497, correspondendo a 59% do total de 64.864 estudantes dos cursos de graduação.
Na Universidade Estadual de Maringá (UEM), as mulheres também são maioria na coordenação de projetos de pesquisa. Dos 1.584 docentes que coordenam grupos de pesquisa, 828 são mulheres, e representam 52% do total. Na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), 51% dos 493 professores que desenvolvem projetos de pesquisa são mulheres.
Elas também estão em maior número entre os estudantes que realizam iniciação científica, ou seja, que desenvolvem pesquisas. Na UEM, são 447 alunas que representam 63% do total de 705 estudantes. A Unicentro registra a mesma porcentagem de meninas na iniciação científica com 517 alunas dos 808 estudantes.
Na Universidade Estadual de Londrina (UEL), 67% dos estudantes que integram projetos de iniciação científica são do gênero feminino. Entre os 846 alunos, 554 são mulheres. Outro segmento no qual elas predominam é a pós-graduação, representando 61% dos estudantes. A universidade tem 3.670 alunas do total de 5.922 matriculados.
Metade dos orientadores de atividades de iniciação científica da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) são do gênero feminino. Dos 290 professores, 145 são mulheres. A participação feminina também é destaque entre os acadêmicos bolsistas de iniciação científica. As mulheres representem 60% dos 440 bolsistas. Dos 2.079 alunos matriculados nos cursos de mestrado e doutorado, 1.286 são mulheres – 62% do total.
Para a professora da UEM, Evanilde Benedito, do Centro de Ciências Biológicas, é fundamental promover maior equidade de gênero no ambiente acadêmico. “Na maioria das áreas do conhecimento, as alunas são a maioria. Mas, quando observamos a quantidade de mulheres exercendo suas profissões, percebemos que estas proporções se alteram”.
As mulheres têm desempenhado um papel fundamental na ciência, contribuindo significativamente em diversas áreas do conhecimento, como explica a professora e pesquisadora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Claudia Bueno dos Reis Martinez, do Departamento de Ciências Fisiológicas.
Com políticas públicas de igualdade e ambientes mais inclusivos, é possível ampliar a atuação de mulheres no meio científico. “São passos importantes para garantir que mais mulheres possam conquistar o seu espaço na ciência”, completa.