REINALDO SILVA
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Simba é um Sptiz Alemão, digamos, bastante agitado. Está sempre correndo pela casa e tem o hábito de pular a janela, o que exige atenção constante.
O cachorro de estimação dos empresários de Paranavaí Janaína Gavetti de Quadros e Giovane Honório Formigoni divide espaço com a Zara, uma Border Collie, e o Emílio, um Bulldog Francês.
Os três sempre saem para passear com Giovane e logo retornam felizes para casa, na região central da cidade. Mas na segunda-feira (30 de janeiro), depois da habitual voltinha pela rua, os empresários notaram a ausência de Simba.
Era perto do meio-dia. Chovia. E mesmo debaixo d’água, saíram à procura do cãozinho.
Conversaram com os vizinhos, que já conhecem a fama de “fujão” do Simba. “Todo mundo sabe o nome dele”, conta Janaína. O que ninguém sabia era onde ele estava.
Normalmente, quando ele resolve sair por conta própria, basta chamar algumas vezes para que volte. Dessa vez, a estratégia não funcionou.
A empresária, então, recorreu ao Diário do Noroeste e pediu ajuda para encontrar o cãozinho. O DN compartilhou a foto nas redes sociais, informando o endereço e o número de telefone para contato.
Janaína estava preocupada. Queria saber se estava bem, protegido, alimentado. A angústia aumentava à medida que o tempo passava.
Por volta das 16 horas daquele mesmo dia, a empresária recebeu um telefonema. Do outro lado, uma mulher disse que havia encontrado um cachorrinho com as características do Simba. Viu a publicação do Diário do Noroeste nas redes sociais e decidiu ligar para Janaína.
Ela pegou o endereço e foi até o local, a duas quadras de distância de onde mora. Torcia para que fosse o Simba; o coração apertado, acelerado e agora cheio de esperança. Chegando lá, ficou aliviada. “Parece que saiu um peso dos meus ombros.” Era ele, o fujão incansável.
Janaína disse que não se lembra do nome da mulher que o encontrou, apenas que é moradora de Guairaçá. Ela chegou a pensar em levar o Sptiz Alemão, caso não encontrasse os donos. Para a felicidade da empresária de Paranavaí, não foi preciso.
Quando chegou em casa, quatro horas depois de ter desaparecido, Simba estava “pleno e maravilhoso”, para usar as palavras de Janaína. “Como se nada tivesse acontecido.”
Ontem a equipe do DN foi até lá para conversar com Janaína. Foi recebida por Simba, que correu, pulou e logo fez amizade com os visitantes. Zara e Emílio também vieram, mas sutis e tranquilos.
Enquanto a empresária narrava o ocorrido… “Cadê o Simba?” Ele havia pulado a janela, por sorte para outro ambiente da casa e não em direção à rua. Foi trazido no colo e assim permaneceu até nos despedirmos.